Sudão. "Resposta da União Africana não tem correspondido à escala"

A Human Rights Watch (HRW) defendeu hoje que a União Africana (UA) deve trabalhar com a ONU para enviar "uma missão de proteção civil" ao Sudão.

Protesto no Sudão

© Getty Images

Lusa
21/06/2024 11:21 ‧ 21/06/2024 por Lusa

Mundo

Sudão

A Organização Não-Governamental (ONG) acrescentou que devem ainda ser investigados crimes de guerra no conflito entre o exército e as Forças de Reação Rápida (RSF).

"A resposta da União Africana não tem correspondido à escala dos acontecimentos que se desenrolam no Sudão, apesar de ter todas as ferramentas à sua disposição para agir no sentido de proteger os civis", sublinhou a ONG em comunicado.

Catorze meses após o início da guerra, a organização de defesa dos direitos humanos apelou ao Conselho de Paz e Segurança da UA, que se reúne hoje para discutir a situação no Sudão, para que dê "passos concretos" para o envio de uma missão apoiada e parcialmente financiada pela ONU.

Essa missão, segundo a HRW, deveria ter como mandato não só proteger os civis, mas também monitorizar as violações dos direitos humanos e do direito humanitário internacional (incluindo a obstrução à ajuda humanitária), bem como facilitar o regresso das pessoas deslocadas pelo conflito.

Na quarta-feira, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, declarou que os generais que lideram os dois lados do conflito "são responsáveis pela prática de possíveis crimes de guerra e outras atrocidades", incluindo ataques com motivações étnicas e violência sexual.

A guerra matou pelo menos 30.000 pessoas, de acordo com a União Médica Sudanesa, e deslocou mais de 10 milhões de pessoas interna e externamente, causando a pior vaga de deslocações no mundo atual.

Leia Também: Sudão. Ex-dirigente da ONU diz que países vão "aprender à própria custa"

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