Japão aplica sanções a entidades que facilitam exportações para a Rússia

O Japão anunciou hoje novas sanções contra 11 entidades de seis países por ajudarem a Rússia a contornar medidas punitivas impostas pela comunidade internacional pela invasão da Ucrânia.

Fumio Kishida, primeiro-ministro, Japão,

© Kiyoshi Ota/Bloomberg via Getty Images

Lusa
21/06/2024 06:31 ‧ 21/06/2024 por Lusa

Mundo

Japão

As 11 entidades visadas são da China, da Índia, da Bielorrússia, dos Emirados Árabes Unidos, do Uzbequistão e do Cazaquistão.

As sanções surgiram depois de o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, ter assinalado, na cimeira dos líderes do Grupo dos sete países mais industrializados do mundo (G7), em Itália, em meados deste mês, que o Governo nipónico preparava um pacote de medidas deste tipo, dirigidas a países terceiros que apoiam direta ou indiretamente a Rússia.

Nessa reunião, o G7 criticou a exportação de bens com potencial uso militar para a Rússia, através de países terceiros, e manifestou vontade de tomar medidas para cortar estes canais comerciais que permitem a Moscovo escapar às sanções internacionais.

O Japão "vai continuar a trabalhar em conjunto com o G7 e outros membros da comunidade internacional" para "manter a eficácia das sanções contra a Rússia", disse o porta-voz do Governo, Yoshimasa Hayashi, em conferência de imprensa.

"Não se trata de sanções contra países individuais, mas sim contra entidades envolvidas na evasão às sanções russas", afirmou.

As novas sanções japonesas incluem o congelamento dos ativos de indivíduos, empresas e outras entidades desses países, bem como de mais indivíduos e entidades na Rússia, e restrições aos pagamentos e outras transações de capital, além da proibição de exportações japonesas para as empresas sujeitas a estas medidas.

Leia Também: Condições de prisão do opositor russo Yashin estão a degradar-se

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