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Robert Fico não vai à tomada de posse do novo presidente do país

O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, não comparecerá, no sábado, na tomada de posse do presidente do país, Peter Pellegrini, devido ao seu delicado estado de saúde, resultante do atentado de meados de maio, noticiou hoje o canal de notícias TA3.

Robert Fico não vai à tomada de posse do novo presidente do país
Notícias ao Minuto

23:38 - 11/06/24 por Lusa

Mundo Eslováquia

O presidente eslovaco, Peter Pellegrini, que foi apoiado nas últimas eleições pelo partido de Fico, tomará posse no sábado (dia 15 de junho), pouco mais de dois meses depois de ter vencido a segunda volta das eleições presidenciais.

O evento contará com a presença dos mais altos representantes do país, entre deputados, representantes do corpo diplomático e todos os candidatos que Roberto Fico enfrentou na primeira volta das eleições.

Roberto Fico também estava na lista de convidados, mas não poderá estar presente devido ao seu delicado estado de saúde, depois de ter sido atingido por vários tiros numa tentativa de assassinato que ocorreu em meados de maio deste ano, segundo o TA3.

O primeiro-ministro esteve hospitalizado durante duas semanas, na sequência de vários disparos, quando saía de uma reunião governamental realizada na cidade de Handlova.

Robert Fico, de 52 anos, recebeu alta hospitalar no final de maio para continuar a sua recuperação na sua casa na capital, Bratislava.

O autor do ataque ao primeiro-ministro eslovaco foi acusado de tentativa de homicídio, tendo o Governo eslovaco dito tratar-se de um crime que teve motivação política.

O chefe do Governo eslovaco, Roberto Fico, foi submetido a várias cirurgias.

Na ocasião, ministro do Interior, Matus Sutaj Estok, disse que o autor, que foi detido após o ataque, admitiu que o crime teve motivações políticas.

O Governante revelou que o homem não pertencia "a nenhum partido extremista, nem de esquerda nem de direita" e que era um 'lobo solitário' (um atacante que atua sozinho).

O ministro do Interior indicou ainda que o suspeito disse seguir a "atentamente a situação política" e que indicou como razões para o seu ataque medidas do Governo de Fico, no poder desde outubro do ano passado, a abolição do gabinete especial do procurador, o fim do apoio militar à Ucrânia, a alteração do estatuto da televisão pública e o afastamento do presidente do tribunal especial.

"Estas são as razões por que [o autor] se opõe às políticas do atual governo e por isso decidiu tentar assassinar o primeiro-ministro, com quem não concorda politicamente. Os seus passos e decisões foram acelerados após as eleições presidenciais, tendo ficado insatisfeito com os resultados das eleições que decorreram há um mês" - nas quais foi eleito Peter Pellegrini, mais próximo ideologicamente de Robert Fico -, segundo Estok.

O autor participou também em "múltiplos protestos anti-governamentais, que foram organizados desde o ano passado", acrescentou.

Leia Também: Japão condena ataque ao primeiro-ministro da Eslováquia

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