República Checa diz que Ucrânia pode atacar alvos militares na Rússia

O primeiro-ministro da República Checa, Petr Fiala, defendeu hoje que a Ucrânia tem "todo o direito de utilizar todas as possibilidades para se defender", incluindo atacar alvos militares em território russo.

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© LUDOVIC MARIN/AFP via Getty Images

Lusa
28/05/2024 11:38 ‧ 28/05/2024 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

totalmente lógico", disse Fiala numa conferência de imprensa em Praga, respondendo a uma questão sobre a posição do Governo checo relativamente ao recente apelo do secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, para o levantamento das restrições que impedem Kiev de atacar alvos em solo russo com armas fornecidas por países aliados.

Os ucranianos "estão a defender-se da agressão, estão a defender os cidadãos e têm todo o direito de utilizar todas as possibilidades para se defenderem", declarou o chefe de governo da República Checa.

Por outro lado, Fiala adiantou que na reunião que vai decorrer em Praga com vários parceiros da União Europeia (UE), vai tentar acelerar o processo de obtenção de munições excedentárias de países terceiros para as fornecer a Kiev.

Um jantar de trabalho deverá juntar o Presidente polaco Andrzej Duda e dos chefes de Governo da Ucrânia (Denis Shmyhal), da Dinamarca (Mette Frederiksen), dos Países Baixos (Mark Rutte) e da Letónia (Evika Silima), bem como de representantes dos Estados Unidos.

O objetivo desta iniciativa, lançada pela República Checa em março é recolher um milhão de cartuchos de artilharia provenientes do exterior da UE no prazo de um ano para serem entregues à Ucrânia.

Já foi recolhido um volume de 500 mil cartuchos, que Fiala disse poderem começar a ser enviados ao Exército ucraniano em junho.

"Queremos reforçar e acelerar" esta ajuda, sublinhou o político conservador.

O líder checo reconheceu que, nos esforços para se defender da agressão russa, a Ucrânia enfrenta atualmente "uma situação complexa" na linha da frente.

No entanto, disse estar confiante de que, "graças à iniciativa checa" e ao apoio económico ativo de Washington à Ucrânia, "Kiev passa a ter recursos, a longo prazo".

Após a reunião de hoje, Praga vai acolher uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, na quinta-feira e na sexta-feira.

Leia Também: Grupo de Estados da UE pede a Bruxelas mais acordos do tipo Itália-Albânia

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