Rússia admite que EI "coordenou" ataque a sala de concertos em Moscovo

Moscovo tentou repetidamente associar a Ucrânia e o Ocidente ao crime.

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Daniela Carrilho
24/05/2024 07:38 ‧ 24/05/2024 por Daniela Carrilho

Mundo

Rússia

A Rússia admitiu esta sexta-feira, pela primeira vez, que o Estado Islâmico (EI) coordenou o ataque mortal à sala de concertos Crocus City Hall, em Moscovo, ocorrido a 22 de março.

"No decurso da investigação (...) ficou estabelecido que os preparativos, o financiamento, o ataque e a retirada dos terroristas foram coordenados através da Internet por membros da Província de Khorasan (IS-K)", um ramo do Estado Islâmico ativo no Afeganistão e no Paquistão, referiu Alexander Bortnikov, o chefe do Serviço Federal de Segurança (FSB) russo, citado pela agência de notícias RIA Novosti.

O EI reivindicou a responsabilidade pelo ataque - que fez mais de 140 mortos - em diversas ocasiões. Ainda assim Moscovo tentou repetidamente associar a Ucrânia e o Ocidente ao crime.

Na altura, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que quatro dos detidos tentavam cruzar a fronteira para a Ucrânia, que tentou criar uma "janela" para ajudá-los a escapar.

As autoridades ucranianas negaram qualquer envolvimento no ataque e uma fonte da inteligência dos Estados Unidos da América disse à Associated Press que as agências norte-americanas confirmaram que o grupo era responsável pelo ataque.

O FSB russo relatou a detenção de 11 cidadãos alegadamente ligados ao atentado, entre os quais os quatro terroristas que terão perpetuado diretamente o ataque.

De salientar que Rússia e Ucrânia estão em guerra desde fevereiro de 2022.

Leia Também: Rússia insiste em responsabilizar a Ucrânia por ataque em Moscovo

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