Este anúncio feito pela ex-embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas pode relançar as especulações sobre a pessoa que Trump possa escolher para ser candidata à vice-presidência na candidatura republicana.
A intervenção de Haley foi a primeira pública que fez desde que abandonou a disputa pela nomeação republicana.
Questionada durante uma iniciativa do círculo de reflexão conservador Hudson Institute sobre o melhor candidato à Presidência, disse que colocava as suas "prioridades em um presidente que (...) garanta a segurança da fronteira" e "apoie o capitalismo e a liberdade".
Mas, recordou, "Trump não foi perfeito nestes temas. Disse-lhe claramente por várias vezes".
Contudo, prosseguiu, na sua opinião, o presidente democrata Joe "Biden é uma catástrofe. Votarei, portanto, em Trump".
Apreciada por numerosos eleitores republicanos moderados e independentes, a ex-governadora do Estado da Carolina do Sul fez-lhe um aviso.
Trump deve "estender a mão aos milhões de pessoas que votaram em mim e que me continuam a apoiar, e não partir do princípio que vão alinhar com ele".
Quando abandonou a disputa com Trump pela nomeação republicana, em março, Haley não indicação de voto aos seus apoiantes, dizendo que competia ao multimilionário do imobiliário, "merecer os votos" que ela tinha obtido.
Depois de uma fase cordial, a relação entre Trump e Haley tornou-se acrimoniosa. Aquele chegou mesmo a chamar-lhe "estúpida" e "desprovida de inteligência".
Durante a disputa pela nomeação republicana, Haley disse que Trump era sinónimo de caos e que iria fazer perder a eleição presidencial aos republicanos.
O antigo vice-presidente de Trump, Mike Pence, anunciou em março que não o iria apoiar nas eleições presidenciais.
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