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Delegação parlamentar de Taiwan visita Taiping para reafirmar soberania

Uma delegação de 10 parlamentares da oposição de Taiwan visitou hoje a ilha disputada de Taiping, a maior do arquipélago de Spratly, para reafirmar a soberania deste país sobre aquele território, noticiou a EFE.

Delegação parlamentar de Taiwan visita Taiping para reafirmar soberania
Notícias ao Minuto

14:08 - 18/05/24 por Lusa

Mundo Taiwan

A delegação, liderada pelo coordenador da Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros e da Defesa Nacional, Ma Wen-chun, e pelo vice-presidente da Câmara dos Representantes, Johnny Chiang, visitou a doca recentemente renovada da ilha, que pode acolher navios pesados da Guarda Costeira.

Chiang, membro do Kuomintang (KMT), principal partido da oposição, instou o Presidente eleito, Lai Ching-te, a defender a soberania de Taiwan sobre Taiping no seu discurso de tomada de posse, em 20 de maio.

Composta por nove deputados do KMT e um deputado do Partido Popular de Taiwan (TPP), a delegação era inicialmente constituída por 20 deputados da oposição, mas os incidentes ocorridos no parlamento na sexta-feira levaram a que metade dos participantes optasse por não viajar.

Anunciada no início de maio, a viagem tinha como objetivo reafirmar a soberania de Taiwan sobre a ilha, em vésperas da tomada de posse de Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista (DPP), partido que se absteve de participar na iniciativa.

Ao contrário dos anteriores presidentes Chen Shui-bian (2000-2008), do DPP, e Ma Ying-jeou (2008-2016), do KMT, a atual presidente, Tsai Ing-wen, terminará o seu mandato sem visitar o território em disputa, em parte para evitar provocar tensões com os seus vizinhos da região.

Taiwan controla a ilha de Taiping, também chamada Itu Aba, desde 1946, e mantém um destacamento da Guarda Costeira, um porto, uma pista de aterragem e instalações civis no local.

Em julho de 2016, o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia decidiu que Taiping é um "rochedo" e não uma "ilha", negando a possibilidade de criar uma zona económica especial de 200 milhas náuticas à sua volta.

A decisão, rejeitada por Taipé e Pequim, não faz qualquer referência à questão da soberania, que é detida por Taiwan mas também reivindicada pela China, Filipinas e Vietname.

O Brunei, a China, a Malásia, as Filipinas, Taiwan, as Filipinas e o Vietname reivindicam a totalidade ou parte de mais de uma centena de ilhas e atóis no Mar da China Meridional, uma zona rica em reservas de petróleo e gás natural, importantes zonas de pesca e uma importante rota de transporte marítimo.

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