Uma cria de urso que foi resgatada, na quarta-feira, no Parque Natural de Cabárceno, na província espanhola de Cantábria, morreu, esta quinta-feira, depois de não conseguir superar os efeitos da anestesia que lhe tinha sido administrada.
Foi a segunda vez em três dias que o animal teve de ser sedado para ser retirado da área de risco, avançou o governo da Cantábria em comunicado.
O urso morreu no espaço de quarentena para o qual foi transportado após o seu resgate, onde iria permanecer a ser cuidado e controlado até à sua recuperação.
A cria tinha subido a uma falésia, altamente perigosa, depois de ter fugido dos ursos adultos que, durante a época de acasalamento, tendem a atacar os mais jovens. Assim, ficou preso numa rocha à beira de um precipício e em risco de vida.
As equipas de emergência foram acionadas e procederam à sedação do pequeno urso, conseguindo transportá-lo para uma zona segura.
A primeira sedação ocorreu três dias antes, no domingo, dia 12 de maio, pelos mesmos motivos.
“Quando os filhotes de urso têm 16 ou 17 meses e as mães deixam de cuidar deles, porque eles se deparam com a realidade da vida, com machos grandes e outra série de perigos, é muito comum que eles saiam das suas áreas", destacou o veterinário do Parque Natural de Cabárceno, Santiago Borragán, salientando que a cria não conseguiu superar duas anestesias num curto espaço de tempo.
Personal del parque detecta al animal en una zona peligrosa para su integridad y le seda. Una vez dormido en el borde de la peña, bomberos @112Cantabria, en una maniobra compleja, le bajan a zona segura valiéndose de una autoescala y del montaje de un sistema de rescate vertical pic.twitter.com/NUsQvu5HbS
— 112 Cantabria (@112Cantabria) May 15, 2024
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