Professor da Califórnia julgado por morte de manifestante em protesto
Um juiz decidiu hoje que um professor universitário do sul da Califórnia, Estados Unidos, vai ser julgado por homicídio involuntário e agressão de um contra-manifestante judeu que se opunha a um protesto sobre Gaza.
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© Gina Ferazzi / Los Angeles Times via Getty Images
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Mundo EUA
O juiz do Tribunal Superior do Estado da Califórnia, Ryan Wright, declarou, após uma audiência preliminar de dois dias, que existem provas suficientes para julgar Loay Abdelfattah Alnaji, disse hoje o gabinete do Procurador Distrital do Condado de Ventura.
Alnaji, 51 anos, é acusado de ter agredido Paul Kessler com um megafone em novembro do ano passado, durante um confronto num evento que começou como uma manifestação pró-palestiniana em Thousand Oaks, um subúrbio a noroeste de Los Angeles.
Kessler, de 69 anos, caiu e bateu com a cabeça no pavimento.
O manifestante que se opunha ao protesto pró-palestiniano morreu no dia seguinte no hospital.
O professor universitário foi acusado de dois crimes: homicídio involuntário e agressão causadora de lesões corporais graves, indicou o gabinete do Procurador-Geral.
Se for considerado culpado de todas as acusações, o acusado pode ser condenado a mais de quatro anos de prisão.
Alnaji, que pagou uma fiança de 50 mil dólares para aguardar julgamento em liberdade, é professor de Informática na Universidade Moorpark e tinha defendido pontos de vista pró-palestinianos nas redes sociais, muitas das quais foram retiradas nos dias que se seguiram à morte de Kessler, escreveu o jornal Los Angeles Times.
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