Guterres reitera "apelo urgente" por acordo que cesse "sofrimento atual"

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, reiterou hoje o seu "apelo urgente" às lideranças de Israel e do Hamas para que façam um esforço adicional em prol de um acordo que ponha "fim ao sofrimento atual".

Guterres condena "qualquer ato de retaliação" após novo ataque de Israel ao Irão

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Lusa
06/05/2024 21:25 ‧ 06/05/2024 por Lusa

Mundo

Faixa de Gaza

"O secretário-geral reitera o seu apelo urgente ao Governo de Israel e à liderança do Hamas para que façam o esforço extra necessário para concretizar um acordo e pôr fim ao sofrimento atual", indicou o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, em comunicado.

De acordo com a nota, Guterres "está profundamente preocupado" com a possibilidade de que uma operação militar em grande escala em Rafah possa estar iminente.

"Já estamos a assistir a movimentos de pessoas -- muitas delas estão em condições humanitárias desesperadoras e que foram repetidamente deslocadas. Elas procuram uma segurança tantas vezes negada", observou Dujarric.

O secretário-geral "lembra às partes que a proteção dos civis é fundamental no direito humanitário internacional", conclui o comunicado.

O grupo palestiniano Hamas anunciou hoje ter aceitado uma proposta de cessar-fogo, mediada pelo Egito e pelo Qatar, para suspender a guerra que se prolonga há quase sete meses com Israel na Faixa de Gaza.

A proposta de trégua em causa inclui um cessar-fogo em três fases e a libertação dos reféns na Faixa de Gaza, mas terá ainda de ser aprovada por Israel, segundo fontes próximas das conversações.

Até agora, desconhece-se ainda a posição oficial das autoridades israelitas, embora, segundo meios de comunicação social como a rádio pública Kan e o Canal 12, de notícias, o acordo aceite pelo Hamas não tenha 'luz verde' de Israel.

Há vários meses que O Egito e o Qatar têm mediado conversações entre Israel e o Hamas, procurando encontrar uma solução para a guerra desencadeada pelo ataque do movimento islamita em território israelita, em 07 de outubro passado, a que se seguiu desde então uma retaliação em grande escala das forças de Telavive na Faixa de Gaza.

Leia Também: Hamas aceita proposta para cessar-fogo na Faixa de Gaza

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