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Rússia reclama conquista de várias localidades e aponta 500 mil mortos

O ministro da Defesa russo disse hoje que o exército tomou várias localidades ucranianas na última semana e estimou em cerca de 500 mil militares ucranianos mortos desde o início da invasão, em fevereiro de 2022.

Rússia reclama conquista de várias localidades e aponta 500 mil mortos
Notícias ao Minuto

19:25 - 23/04/24 por Lusa

Mundo Ucrânia

"As nossas tropas têm a iniciativa ao longo de toda a linha da frente e continuam a expulsar o inimigo das suas posições. Graças a ações intensivas, as forças armadas russas libertaram as localidades de Pervomaiske, Bogdanivka e Novomikhailivka da República Popular de Donetsk", afirmou Serguei Shoigu durante um 'briefing' sobre o curso da guerra na Ucrânia.

O relatório do Ministério da Defesa russo refere ainda que as forças russas estão atualmente a "expandir a sua zona de controlo em Berdichi e Gueorguivka", respetivamente a oeste de Avdivka e Marinka.

"O nosso elevado potencial militar permite-nos exercer uma pressão constante sobre o inimigo e não lhe permitir manter a linha de defesa", acrescentou.

Shoigu referiu-se à recente decisão de Washington de atribuir cerca de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros) a Kiev para que os ucranianos "continuem a morrer pelos interesses [dos Estados Unidos] na sua luta contra a Rússia".

"No total, desde o início da operação militar, as baixas do exército ucraniano rondam o meio milhão", disse, sublinhando que a ajuda ocidental não ajudou Kiev a atingir os seus objetivos na contraofensiva "preparada pelos instrutores da NATO".

"O nosso exército destruiu o mito da superioridade do armamento ocidental", acrescentou.

Por outro lado, "as empresas do complexo militar-industrial russo multiplicaram consideravelmente a sua capacidade de produção" e "a situação na área da operação militar é a prova disso", argumentou Shoigu.

"Continuaremos a aumentar a produção dos modelos mais procurados de armas e equipamento militar, proporcionalmente às ameaças dos Estados Unidos e dos seus aliados, e continuaremos a melhorar a composição e a estrutura das forças armadas", advertiu.

O ministro anunciou ainda que o exército russo irá aumentar "a intensidade dos ataques aos centros logísticos e aos armazéns de equipamento militar ocidental", criticando a NATO por ter aumentado a sua presença nas proximidades das fronteiras russas.

"As forças da NATO têm até 33.000 soldados, cerca de 300 tanques e mais de 800 veículos blindados de combate perto das nossas fronteiras", disse Shoigu, para quem a entrada da Suécia na aliança também aumentou as tensões político-militares nas frentes ocidental e noroeste.

O responsável russo adiantou que o exército russo começará a receber este ano a nova geração de sistemas de mísseis antiaéreos de longo alcance S-400, para além dos tradicionais S-400, S-300V4, Buk-M3 e Tor-M2U.

Serão também produzidos radares de nova geração e sistemas de artilharia antiaérea Pantsir, que Shoigu afirma terem provado ser muito eficazes, pelo que o exército russo irá quase duplicar as suas aquisições este ano.

"A melhoria das forças de defesa antiaérea e antimíssil assegurará a proteção das instalações mais importantes do sistema de postos de comando, das forças nucleares estratégicas e dos agrupamentos do exército", concluiu.

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