Irão acusa 'media' pró-Israel de tentarem engrandecer ataque a Isfahan

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amir-Abdollahian, acusou hoje os meios de comunicação ligados ao "regime sionista" de tentarem engrandecer o ataque israelita à cidade de Isfahan, com o objetivo de atribuir uma vitória a Israel.

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© Fatemeh Bahrami/Anadolu via Getty Images

Lusa
19/04/2024 21:43 ‧ 19/04/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

Teerão, 19 abr 2024 (Lusa) -- O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amir-Abdollahian, acusou hoje os meios de comunicação ligados ao "regime sionista" de tentarem engrandecer o ataque israelita à cidade de Isfahan, com o objetivo de atribuir uma vitória a Israel.

"Os meios de comunicação social que apoiam o regime sionista tentaram, numa tentativa desesperada, extrair uma vitória das suas repetidas derrotas e ampliar esta questão", frisou Amir-Abdollahian.

O governante salientou que os "mini 'drones'" israelitas quase não causaram danos.

O chefe da diplomacia iraniana reagiu no final de uma reunião em Nova Iorque com os embaixadores dos países membros da Organização de Cooperação Islâmica, de acordo com a agência de notícias iraniana IRNA.

Segundo a comunicação social norte-americana, Israel lançou na madrugada de hoje vários mísseis contra a província iraniana de Isfahan.

Mas o Irão negou o ataque: primeiro, disse que a defesa antiaérea tinha derrubado vários 'drones' e, depois, que tinham sido "vários objetos voadores" em Isfahan, onde se situam as instalações nucleares do país.

Entretanto, fontes anónimas citadas pelo diário Jerusalem Post afirmaram que o ataque de hoje deve ser interpretado como um aviso a Teerão sobre as capacidades ofensivas israelitas e como um sinal de que Israel não pretende uma guerra regional.

"A mensagem [do ataque] é inequívoca: 'Desta vez, decidimos não atacar as vossas instalações nucleares, mas podia ter sido pior'", sustentaram as fontes do jornal israelita.

A ofensiva das forças israelitas é uma resposta ao ataque iraniano de sábado passado a Israel, com cerca de 300 mísseis e 'drones' (aeronaves não-tripuladas), 99% dos quais foram intercetados pela defesa antiaérea do país, segundo as autoridades israelitas.

Leia Também: Rússia transmitiu a Israel que "Irão não quer escalada" do conflito

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