Algumas rãs gritam num volume ensurdecedor para outros animais, mas a sua frequência é inaudível para os humanos. A descoberta foi feita por um grupo de cientistas da Universidade Estadual de Campinas, no Brasil.
Enquanto estavam na selva amazónica a estudar sapos, os investigadores notaram algo de estranho.
Viram pequenos sapos a arquear as costas, com a cabeça para trás e de boca aberta como se gritassem. Mas os cientistas não conseguiam ouvir nada.
Quando captaram os sons que os sapos faziam, com gravadores de áudio de alta frequência, conseguiram registar o primeiro caso documentado de "ultrassom defensivo" usado por anfíbios.
Quando analisaram o som com um software especial, descobriram que tinha uma faixa de frequência de 7 kHz a 44 kHz. Os humanos não conseguem ouvir frequências superiores a 20 kHz, classificadas como ultrassom e por isso, no caso, os gritos eram ultrassónicos.
Os especialistas dão ainda conta de que o grito é uma resposta aos predadores.
Leia Também: Cavalo surpreende ao esperar e tentar embarcar em comboio na Austrália
