Biden admite que corte das taxas de juro possa ser adiado

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, admitiu quarta-feira que os cortes nas taxas de juro podem ser adiados, depois de a taxa de inflação norte-americana ter voltado a subir em março três décimas, para 3,5%.

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos

© Chip Somodevilla/Getty Images

Lusa
11/04/2024 06:22 ‧ 11/04/2024 por Lusa

Mundo

EUA

"Isto pode atrasar [o corte das taxas de juro] por um mês ou mais. Não sabemos o que a Reserva Federal [Fed] vai decidir", afirmou Joe Biden numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

Ainda assim, Biden manifestou-se confiante de que a Fed -- instituição independente do governo -- fará um corte de taxas "antes do final do ano".

Apesar dos dados sobre o comportamento da inflação hoje divulgados, o presidente dos Estados Unidos apontou o facto de a inflação ter caído de uma taxa de 9%, quando assumiu a presidência, para o atual nível a rondar os 3%.

"Estamos numa situação em nos encontramos mais bem posicionados do que quando tomámos posse, altura em que a inflação estava a disparar, e temos um plano para lidar com isso", sublinhou.

Segundo os analistas, uma descida das taxas de juro poderia favorecer o Partido Democrata antes das eleições presidenciais de 05 de novembro.

Recentemente, numa entrevista à Fox News, Donald Trump acusou o presidente da Fed, Jerome Powell de ser "político" e de ajudar os democratas na corridas para a presidenciais.

Numa conferência na semanas passada, o presidente da Fed referiu que a Reserva Federal "cumpre mandatos longos que não estão sincronizados com os ciclos eleitorais".

Leia Também: Biden anuncia cooperação espacial para levar astronauta japonês à Lua

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