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Crescente Vermelho sudanês pede apoio para pessoas afetadas pela guerra

O Crescente Vermelho sudanês apelou hoje à comunidade internacional que evite que o Sudão "se torne noutra crise esquecida" e que intensifique o apoio para as necessidades urgentes das pessoas afetadas pelo conflito iniciado há um ano no país.

Crescente Vermelho sudanês pede apoio para pessoas afetadas pela guerra
Notícias ao Minuto

17:35 - 08/04/24 por Lusa

Mundo Sudão

"Apelamos à comunidade internacional para intensificar o seu apoio para nos ajudar a satisfazer as necessidades urgentes das comunidades afetadas pelo conflito. Não podemos permitir que o Sudão se torne noutra crise esquecida", afirmou a secretária-geral do Crescente Vermelho sudanês, Aida al Sayed Abdullah, numa declaração conjunta com a Cruz Vermelha Internacional, a poucos dias de se assinalar um ano desde o início do conflito no Sudão.

Abdullah afirmou que foram mobilizados cerca de quatro mil voluntários em todo o país para prestar os primeiros socorros e retirar os feridos para locais seguros.

"O nosso pessoal e os nossos voluntários estão a distribuir alimentos e artigos de socorro, a prestar apoio psicológico e a procurar os desaparecidos", acrescentou.

O Crescente Vermelho da Cruz Vermelha insta a "todos os grupos armados estatais e não estatais envolvidos no conflito para que cumpram as suas obrigações ao abrigo do direito humanitário internacional, que se destina a proteger as pessoas e aqueles que já não podem lutar".

Um ano de conflito no Sudão está a ter um impacto humano devastador, já que mais de oito milhões de pessoas foram deslocadas, a pior vaga de deslocações do mundo, e cerca de 14.000 pessoas foram mortas, de acordo com os números da Organização das Nações Unidas (ONU).

A guerra civil no Sudão iniciou-se em 15 de abril de 2023, opondo as Forças Armadas Sudanesas e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês), tornando-se num dos mais violentos e mais esquecidos conflitos no mundo.

Leia Também: Sudão. Médicos Sem Fronteiras denunciam bloqueio "deliberado" do exército

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