China condena ataque a consulado na Síria mas evita mencionar Israel
A China condenou hoje o ataque ao edifício do consulado iraniano na Síria, que matou pelo menos sete pessoas e pelo qual Teerão responsabilizou Israel, embora Pequim não tenha referido os israelitas na sua declaração.
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Mundo Israel/Palestina
"A segurança das instituições diplomáticas é inviolável e a soberania, a independência e a integridade territorial da Síria devem ser respeitadas", declarou hoje o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, em conferência de imprensa.
Wang acrescentou que a situação atual no Médio Oriente é turbulenta e que a China se opõe a qualquer ação que conduza a uma escalada da tensão.
"Exortamos as partes envolvidas a usar de contenção e a trabalhar para resolver as suas diferenças através do diálogo e da consulta", disse o porta-voz.
O ataque, que destruiu o edifício do consulado iraniano em Damasco, matou sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo o chefe da Força Quds na Síria e no Líbano, o general de brigada Mohamed Reza Zahedi, e o seu adjunto, o general de brigada Mohamed Hadi Haj Rahimi.
Este é o ataque mais sangrento contra militares iranianos na Síria em 2024, onde até agora oito pessoas foram mortas por bombardeamentos israelitas, incluindo dois generais da Guarda Revolucionária.
Após o ataque com mísseis, o embaixador do Irão na Síria, Hossein Akbari, afirmou na televisão estatal iraniana a partir de Damasco que "o regime sionista [Israel] está a agir contra as leis internacionais, pelo que receberá uma resposta dura da nossa parte".
Este aviso foi mais tarde repetido pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Naser Kanani.
Até ao momento, Israel não reivindicou a responsabilidade pelo ataque, como é habitual nas suas operações em território sírio.
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