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Presidente do Egito vai inaugurar a primeira fase da nova capital do país

O Presidente egípcio inaugurará na terça-feira a primeira fase da nova capital administrativa do Egito durante a sua cerimónia de posse, após a sua vitória nas eleições de dezembro, noticiou hoje a imprensa internacional.

Presidente do Egito vai inaugurar a primeira fase da nova capital do país
Notícias ao Minuto

12:03 - 01/04/24 por Lusa

Mundo Egito

Abdelfatah al-Sisi vai iniciar o seu terceiro mandato consecutivo de seis anos depois de ter vencido com 89,6% dos votos as eleições presidenciais realizadas em dezembro, marcadas pela guerra na Faixa de Gaza e por uma grave crise económica no país causada por grandes gastos públicos em megaprojetos, segundo a agência de notícias EFE.

A nova capital, que está em construção desde 2015, fica a cerca de 40 quilómetros a leste do Cairo.

Segundo as autoridades egípcias, o presidente Al-Sisi prestará juramento no novo Parlamento egípcio, uma gigantesca construção de 110 mil metros quadrados que substituirá o centenário edifício legislativo egípcio no centro do Cairo, inaugurando também o novo escritório presidencial.

"A nova capital administrativa está pronta e apta a receber qualquer evento. A cerimónia de tomada de posse do Presidente Al-Sisi será também uma cerimónia de abertura da primeira fase da capital administrativa", disse o diretor executivo da NAC, Khaled Abbas, à televisão por satélite egípcia Sada el-Balad.

Com um custo inicial estimado em cerca de 50 mil milhões de dólares (46,4 mil milhões de euros), a NAC está a ser construída numa área desértica do tamanho de Singapura e esta será a primeira de quatro fases a serem concluídas, após a maioria dos ministérios e agências públicas terem sido transferidas para a nova cidade.

Uma vez concluída, a nova capital deverá receber cerca de 6,5 milhões de pessoas e servir para descongestionar o Cairo, cuja área metropolitana acolhe cerca de 30 milhões dos 106 milhões de habitantes do país.

No entanto, o projeto tem sido duramente criticado pela oposição e pelas organizações não-governamentais (ONG), que recordaram que desde o início dos trabalhos da NAC, a dívida externa do Egito triplicou, enquanto um terço da população do país está abaixo do limiar da pobreza, segundo dados oficiais.

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