As autoridades previram que o aparelho comece a voar até 2035.
O Governo japonês adotou a alteração das regras, disse o porta-voz, Yoshimasa Hayashi, sobre esta formalidade, uma vez que a coligação no poder já tinha aprovado a alteração há dez dias.
Devido à Constituição pacifista, o Japão restringe fortemente as exportações de armas. No entanto, tem vindo a alterar este princípio, como no final do ano passado, para autorizar a venda aos Estados Unidos de mísseis Patriot norte-americanos produzidos sob licença no arquipélago japonês.
A nova revisão agora aprovada abrange unicamente o avião de combate de nova geração desenvolvido em conjunto com Londres e Roma.
O Japão vai autorizar a exportação deste aparelho para países terceiros com os quais tem acordos de transferência de equipamento ou de tecnologia de defesa, como Estados Unidos, França, Austrália, Índia, Filipinas e Emirados Árabes Unidos.
Além disso, as vendas do avião só serão autorizadas a países que não estejam envolvidos em conflitos ativos e qualquer proposta de venda terá de ser aprovada pelo Governo do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.
No âmbito de uma nova doutrina de segurança nacional japonesa adotada no final de 2022, o Japão prevê aumentar significativamente o orçamento de defesa em cinco anos, para se adaptar ao crescente poder militar e às ambições regionais da China, à ameaça constante da Coreia do Norte e à proximidade geográfica com a Rússia.
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