Moscovo. Detidos por ataque "mancharam o nome" do país, diz Tajiquistão
O Presidente do Tajiquistão, Emomali Rahmon, lamentou hoje que os detidos pelo atentado perpetrado na sexta-feira em Moscovo tenham "manchado o nome da nação" com a sua participação no ataque, que considerou ser uma vergonha.
© Getty Images
Mundo Emomali Rahmon
"Mancharam o nome da nação tajique, o Estado soberano dos tajiques e dos seus pais", afirmou Rahmon num evento na capital, Duchambé, para assinalar o início do Ano Novo Persa, ou Nouruz, de acordo com a agência noticiosa russa Tass, citada pela EuropaPress.
O chefe de Estado tajique pediu aos seus concidadãos para que "prestem mais atenção à educação dos filhos, protejam os jovens e os adolescentes da influência de grupos e movimentos destrutivos".
Quatro indivíduos armados abriram fogo, na sexta-feira, sobre a multidão presente na Crocus City Hall, uma sala de espetáculos situada em nos arredores de Moscovo, provocando pelo menos 133 vítimas mortais e 152 feridos, segundo dados das autoridades russas.
A Rússia anunciou no sábado a detenção de 11 pessoas, incluindo "quatro terroristas" - "cidadãos estrangeiros" - envolvidos no ataque que foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).
Os quatro autores do ataque comunicavam entre si em tajique e os cinco suspeitos já presentes a tribunal eram cidadãos tajiques, ainda que um deles tivesse dupla nacionalidade tajique-russa.
Rahmon teve, no domingo, uma conversa telefónica com homólogo russo, Vladimir Putin, onde afirmou que "os terroristas não têm nacionalidade, pátria ou religião".
O chefe de Estado tajique condenou o ataque e manifestou a sua disponibilidade para cooperar na luta "contra o terrorismo, o extremismo e as manifestações de radicalismo religioso".
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