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Pelo menos 13 mortos em ataque a base militar no norte do Paquistão

Pelo menos sete militares e seis rebeldes morreram hoje num ataque atribuído aos talibãs paquistaneses a uma base militar no norte do Paquistão, anunciou o exército do país.

Pelo menos 13 mortos em ataque a base militar no norte do Paquistão
Notícias ao Minuto

15:01 - 16/03/24 por Lusa

Mundo Paquistão

"Um grupo de seis terroristas atacou um posto das forças de segurança na zona de Mir Ali, no distrito do Waziristão do Norte. As suas tropas falharam na tentativa inicial de intrusão, pelo que os terroristas abalroaram o posto com um camião carregado de explosivos, seguindo-se vários ataques suicidas", relatou o serviço de imprensa do exército paquistanês (ISPR).

A fonte disse em comunicado que sete soldados, incluindo dois oficiais, foram mortos no ataque, que também levou à destruição parcial da base militar.

O exército paquistanês afirmou que os seis atacantes foram mortos no confronto com as forças de segurança.

"Durante a operação de limpeza, as nossas tropas, lideradas pelo tenente-coronel Kashif, conseguiram enfrentar e enviar os seis terroristas para o inferno", afirmou o ISPR.

Um oficial da esquadra de Mir Ali, Hayat Khan, disse à agência de notícias espanhola EFE que o ataque começou por volta das 06:10 locais (01:10 em Lisboa) neste distrito da província de Khyber Pakhtunkhwa, no norte do país.

Embora as autoridades paquistanesas tenham afirmado que mataram todos os rebeldes, o exército disse que as forças de segurança estavam a realizar uma busca "para eliminar quaisquer outros terroristas presentes na área".

Todos os assaltantes pertenciam a duas fações ligadas à organização liderada pelo comandante Hafiz Gul Bahadur, que está habitualmente alinhado com os talibãs paquistaneses, mas que ocasionalmente atua por conta própria.

A província oriental de Khyber Pakhtunkhwa, onde ocorreu o ataque de hoje, e o sul do Balochistão têm sido particularmente afetados pelo aumento dos ataques dos talibãs paquistaneses a partir dos seus esconderijos na porosa fronteira com o Afeganistão.

O grupo, que difere dos talibãs afegãos em termos de organização, mas segue a mesma interpretação rigorista do Islão sunita, é responsável por mais de 70.000 mortes em duas décadas de violência.

O recrudescimento da violência no país asiático coincidiu com a subida ao poder dos talibãs no Afeganistão, em agosto de 2021, o que, segundo o Governo paquistanês, reativou os ataques dos seus irmãos ideológicos paquistaneses, os Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP).

O Governo paquistanês acusa os TTP de usarem o solo afegão para realizar ataques, o que Cabul tem negado repetidamente.

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