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Corpos levados para comboio com vagões refrigeradores

Os rebeldes do Leste levaram cerca de 200 cadáveres das vítimas que morreram no avião da Malaysia Airlines abatidos por um míssil terra-ar, na passada quinta-feira, de forma a impedir a investigação de prosseguir, conta hoje o jornal i.

Corpos levados para comboio com vagões refrigeradores
Notícias ao Minuto

07:18 - 21/07/14 por Notícias Ao Minuto

Mundo MH17

Os separatistas pró-russos apoderaram-se da quase totalidade dos corpos das vítimas do avião de passageiros da Malaysia Airlines, abatido em pleno voo por um míssil terra-ar, de acordo com as autoridades ucranianas, numa altura em que os rebeldes continuam a restringir o acesso ao local do acidente, impedindo a investigação, noticia hoje o jornal i. Os corpos foram levados para um comboio com vagões refrigerados.

Sob o olhar atento dos separatistas armados, as equipas ucranianas de emergência ainda conseguiram retirar 233 cadáveres da área onde se abateu o voo MH17, um Boeing 77 com 298 passageiros e tripulantes a bordo que fazia a ligação Amesterdão-Kuala Lumpur, na quinta-feira passada.

Porém, quando se procedeu à recolha dos corpos, os separatistas é que tiveram o poder de decisão sobre o seu destino, revelou Andriy Lysenko, porta-voz do Conselho de Defesa e Segurança Nacional, numa conferência em Kiev.

Cerca de 38 dos corpos foram levados para uma morgue em Donetsk, a capital controlada pelos rebeldes do Leste, tendo a maioria sido colocada em três vagões refrigerados de uma locomotiva estacionada em Torez, uma cidade nas proximidades e que está sob o controlo dos separatistas, mais concretamente elementos da República Popular de Donetsk.

Os observadores foram autorizados a realizar uma breve inspeção às carruagens tendo constatado que os cadáveres estavam em sacos de plástico negros e etiquetados. “Fomos escoltados para a estação de comboios por guardas fortemente armados da República Popular de Donetsk. São os responsáveis por aquela zona”, explicou um dos observadores citado pelo jornal i.

Neste momento, a preocupação é a recuperação rápida dos corpos e o tratamento de provas no local.

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