"Sexismo, racismo e extremismo" durante 'praxe' no exército belga
A ministra belga da Defesa prometeu uma resposta dura às denúncias, anunciando o desmantelamento da unidade militar onde alegadamente aconteceram os casos.
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Mundo Bélgica
Uma unidade militar belga, composta por cerca de 30 soldados, será desmantelada após denúncias de vários casos de assédio e violência no seu interior, disse a ministra da Defesa da Bélgica, Ludivine Dedonder, nesta quinta-feira.
Citada pela agência Associated Press, a ministra disse que várias pessoas já foram colocadas sob proteção, enquanto os suspeitos foram demitidos ou transferidos para outras unidades.
"Entre outras coisas, estamos a falar de tratamento degradante, agressão e espancamento, chantagem, ameaças entre soldados, pressão exercida pelos soldados sobre os seus pares e uma obrigação de silêncio sobre estes factos", explicou Dedonder, em conferência de imprensa, anunciando a abertura de uma investigação aos casos, que terão acontecido durante ações de 'praxe', envolvendo alegado "sexismo, racismo e extremismo".
Oficiais, suboficiais e soldados menos experientes estarão envolvidos na violência, que se terá prolongado durante vários meses.
"Estes comportamentos são inaceitáveis", disse Dedonder, afirmando que estão a ser tomadas medidas fortes de tolerância zero, incluindo a dissolução do pelotão em questão, incluído no 4.º Batalhão em Amay.
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