"Trabalharemos e não desistiremos". Aliado de Navalny reage após ataque

"O homem atacou-me no pátio e bateu-me na perna cerca de 15 vezes", afirmou Leonid Volkov, na rede social Telegram.

Chief of Staff of Russian opposition leader Alexei Navalny, Leonid Volkov speaks during an interview with AFP, in Vilnius on March 2, 2021. - Volkov, top aide of Kremlin critic Alexei Navalny called for sanctions on top Russian oligarchs in an interview w

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Notícias ao Minuto
13/03/2024 09:24 ‧ 13/03/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Leonid Volkov

Leonid Volkov, o aliado próximo de Alexei Navalny que foi "atacado" no exterior da sua casa, na Lituânia, com "gás lacrimogéneo" e um "martelo", na terça-feira, prometeu continuar a luta contra o presidente russo Vladimir Putin.

"Trabalharemos e não desistiremos", afirmou Volkov num vídeo publicado no Telegram esta quarta-feira, referindo que o ataque que o deixou com um braço partido foi um "'olá, bandido' caraterístico" dos capangas de Putin.

Volkov, de 43 anos, foi hospitalizado após a agressão, que provocou a indignação do governo lituano. "O homem atacou-me no pátio e bateu-me na perna cerca de 15 vezes. A perna está bem. Dói-me a andar... No entanto, parti o braço", revelou Volkov, acrescentando: "Queriam literalmente fazer de mim um panado".

O ataque a Leonid Volkov aconteceu cerca de um mês após a morte de Navalny. Os seus apoiantes, a viúva, Yulia Navalnaya, e muitos líderes ocidentais acusam o presidente russo, Vladimir Putin, de ser o responsável pela sua morte. A presidência russa negou estas acusações.

Um dia antes de ser atacado, Volkov escreveu nas redes sociais: "Putin matou Navalny. E muitos outros antes disso". Além disso, horas antes do ataque, Volkov também disse ao meio de notícias independente russo Meduza que estava preocupado com a sua segurança após a morte do opositor russo. "O principal risco agora é sermos todos mortos. Ora, é uma coisa bastante óbvia", afirmou.

Os suspeitos da agressão a Volkov ainda não foram identificados e espera-se que esta quarta-feira sejam divulgados mais pormenores sobre a agressão, considerou o porta-voz da polícia lituana, Ramunas Matonis, em declarações à Associated Press.

Leia Também: Aliado próximo de Navalny "atacado" com "gás e martelo" na Lituânia

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