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Rebeldes encontram materiais "que podem ser as caixas negras"

Os rebeldes pró-russos encontraram "certos materiais que podem ser as caixas negras" do avião malaio alegadamente abatido por um míssil na quinta-feira na Ucrânia, anunciou hoje um dos líderes, Alexandre Borodaï.

Rebeldes encontram materiais "que podem ser as caixas negras"
Notícias ao Minuto

14:45 - 20/07/14 por Lusa

Mundo MH17

O primeiro-ministro da autoproclamada República do Povo de Donetsk afirmou estar pronto para entregar os materiais encontrados aos especialistas internacionais que vão verificar as causas do acidente, explicando que os rebeldes "não têm especialistas para analisar" e "não têm confiança" nos especialistas ucranianos.

Alexandre Borodaï precisou que "estes elementos estão em Donetsk" e estão nas suas mãos, acrescentando que "foram encontradas partes do avião que parecem as caixas negras".

O responsável disse ainda que os corpos que foram removidos do local vão ser mantidos em carruagens refrigeradas de um comboio perto do local da queda do avião "até que cheguem os peritos".

Borodaï explicou que as suas forças retiraram os corpos do local "por respeito pelas famílias" das vítimas e porque "está a tornar-se desumano ficarem nestas condições".

"Não podíamos esperar mais por causa do calor e também porque há muitos cães e animais selvagens na zona", disse.

O Boeing 777 da Malaysia Airlines, que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur sob o número MH17, caiu quinta-feira na região leste da Ucrânia com 298 pessoas a bordo, depois de, alegadamente, ter sido atingido por um míssil que a comunidade internacional diz ter sido disparado pelos rebeldes pró-russos.

A Rússia exigiu da Ucrânia respostas sobre o abate do avião da Malaysia Airlines, numa zona controlada pelos separatistas ucranianos pró-russos, acusando o Governo de Kiev de ser o responsável.

O avião perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk - perto da cidade de Shaktarsk -, palco de combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes pró-russos, e vitimou todas as 298 pessoas que seguiam a bordo, chocando o mundo e provocando fortes trocas de acusações entre Moscovo e Kiev.

Por seu lado, o Governo ucraniano acusou os rebeldes pró-russos, suspeitos de terem abatido o avião da companhia da malásia, de "procurarem destruir, com o apoio da Rússia, as provas deste crime internacional".

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