Da'Vine Joy Randolph fala de resiliência no caminho duro até aos Óscares

A atriz Da'Vine Joy Randolph, que venceu esta madrugada o Óscar de Melhor Atriz Secundária pelo seu papel no filme 'Os excluídos', falou da resiliência e confiança necessárias para perseguir uma carreira difícil com muitas negas pelo caminho. 

BEVERLY HILLS, CALIFORNIA - MARCH 10: Da'Vine Joy Randolph
 attends the 2024 Vanity Fair Oscar Party Hosted By Radhika Jones at Wallis Annenberg Center for the Performing Arts on March 10, 2024 in Beverly Hills, California. (Photo by Amy Sussman/Getty Im

© Getty Images

Lusa
11/03/2024 08:07 ‧ 11/03/2024 por Lusa

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"É uma carreira muito difícil para seguir a pensar nos prémios", considerou a atriz na sala de entrevistas, nos bastidores da 96.ª edição dos Óscares. Randolph conseguiu a consagração aos 37 anos. 

"O bonito e o difícil de ser uma atriz é que requer resiliência e autoconfiança e acreditar em nós mesmos quando mais ninguém acredita", afirmou. "Quando estamos constantemente a ouvir 'não' e dizemos 'vou continuar em frente'".

Randolph era a favorita para vencer a estatueta pelo papel de Mary Lamb no filme de Alexander Payne, numa categoria em que ultrapassou veteranas da indústria como Jodie Foster. 

"Embora isto possa desafiar a nossa saúde mental, também a pode fortalecer, porque temos de nos fortificar de uma forma que algumas pessoas nunca têm de fazer". 

A atriz, que teve uma das passagens mais longas da noite pela sala de entrevistas, frisou a importância de mais atores negros serem vistos e terem destaque, e fez a sua defesa de maior diversidade.

"Esforço-me por autenticidade, por uma qualidade que permita que haja um novo padrão onde possamos contar histórias universais em corpos negros, e possam ser aceites e apreciadas pelas massas", sublinhou. "Não é só televisão negra, filmes negros, pessoas negras, mas uma performance universal que pode ser apreciada por todos". 

Da'Vine Joy Randolph também mencionou a força dos criativos que vêm de comunidades com poucos recursos. 

"Por serem comunidades desfavorecidas, a coisa bonita que irrompe é a imaginação e criatividade, porque não têm muito mais", disse. "Por isso têm uma capacidade inata de criar. É uma dádiva", continuou, referindo que isso facilitará o trabalho quando aparecerem os recursos necessários. 

"Algo em que penso que nós, pessoas negras, somos boas é a fazer muito com muito pouco", considerou. "É um super poder e algo que devemos aplaudir". 

A 96.ª edição dos prémios da Academia decorreu esta madrugada no Dolby Theatre, em Hollywood, e consagrou 'Oppenheimer' como Melhor Filme.

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