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Mulheres em todo o mundo saíram à rua pela igualdade e contra a violência

Mulheres de todos os continentes saíram à rua esta sexta-feira, Dia Internacional da Mulher, para defender os seus direitos, exigir igualdade de género e lutar contra a violência machista e a impunidade.

Notícias ao Minuto

07:45 - 09/03/24 por Lusa

Mundo Imagens

Em Lisboa, mais de um milhar de pessoas, apesar de alguma chuva, desfilaram pela Avenida Almirante Reis depois de uma concentração na Alameda D. Afonso Henriques, pelas 18h00, numa manifestação convocada pela rede 8 de Março e pela Plataforma FEMINISTA.

No país vizinho, o feminismo demonstrou mais uma vez o seu poder de mobilização e levou às ruas espanholas dezenas de milhares de pessoas que clamavam por uma verdadeira igualdade entre homens e mulheres, noticiou a agência Efe.

Na Bélgica, coração da União Europeia, sete mil pessoas, segundo a polícia, e 15 mil segundo a plataforma organizadora, o 'Coletivo 8 de Março', manifestaram-se em Bruxelas para exigir mais medidas para alcançar a igualdade de género e acabar com a violência sexista, na principal marcha feminista que se realizou esta sexta-feira no país que acolhe as principais instituições da UE.

Já na Turquia, várias centenas de mulheres reuniram-se no centro de Istambul para o tradicional protesto de '8 de Março', apesar de um enorme contingente policial que as proibia de alcançar o seu objetivo, a simbólica Praça Taksim. A denúncia da violência sexista, que ceifa centenas de vidas todos os anos no país eurasiano, foi um dos 'slogans' mais cantados na manifestação e nas mensagens de numerosas organizações feministas.

No Azerbaijão, um grupo de ativistas manifestou-se na capital do país, Baku, para exigir a igualdade de direitos, o fim da violência de género e a libertação das mulheres jornalistas presas neste país. No início do protesto, a polícia apreendeu alguns cartazes com 'slogans' políticos.

Na América, no México, grupos feministas e familiares das vítimas realizaram uma vigília nesta sexta-feira em Ciudad Juárez, considerada o epicentro dos feminicídios neste país.

Em El Salvador, centenas de mulheres marcharam na capital do país centro-americano para denunciar retrocessos em termos de igualdade de género e exigir a libertação de mulheres inocentes detidas no âmbito do regime de emergência, implementado desde março de 2022 a pedido do Governo de Nayib Bukele.

Também nas Honduras, onde a violência sexista já causou 40 homicídios este ano, dezenas de mulheres marcharam nas principais cidades do país contra a violência sexista e para exigir o cumprimento dos seus direitos no país, enquanto na Colômbia, a vice-presidente e ministra da Igualdade e Equidade, Francia Márquez, alertou sobre o turismo sexual no seu país e a exploração de meninas, meninos e adolescentes.

No Brasil, o país sul-americano com mais feminicídios, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva dirigiu uma mensagem aos homens, instando-os a "aprender a cozinhar, lavar roupa, cuidar dos filhos e ser mais solidários com os companheiros", enquanto na Venezuela, dezenas de cidadãs mobilizaram-se em Caracas para exigir salários, condições de trabalho e pensões dignas, além de maior participação política.

No Haiti, um estado em situação crítica devido à sua deterioração social e política, a ONU alertou para a deterioração das condições de vida das mulheres e meninas devido à violência das gangues, que forçou o deslocamento de milhares de civis e tornou o acesso a serviços sociais básicos. serviços, agravando a situação precária deste país.

No Médio Oriente, o Centro do Golfo para os Direitos Humanos (GCHR) instou a comunidade internacional a investir nos direitos, na proteção e no bem-estar das mulheres naquela região do globo, apontando "a morte de mais de 9.000 mulheres palestinianas", e dos mais de 30.000 palestinianos que perderam a vida devido aos bombardeamentos e ao cerco israelita à Faixa de Gaza, embora também tenha denunciado a insegurança e a falta de liberdades das mulheres em países como Arábia Saudita, Bahrein, Iémen ou Síria.

Veja as imagens na galeria acima.

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