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Zelensky autoriza desmobilização de soldados de antes da invasão russa

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou hoje um decreto que autoriza a desmobilização dos soldados que se alistaram no exército antes da invasão russa, em fevereiro de 2022, e que já cumpriram o seu serviço.

Zelensky autoriza desmobilização de soldados de antes da invasão russa
Notícias ao Minuto

23:15 - 07/03/24 por Lusa

Mundo Volodymyr Zelensky

Trata-se de recrutas cujo serviço militar foi prolongado quando deveria ter terminado entre 24 de fevereiro de 2022, data em que foi declarada a lei marcial em resposta à ofensiva russa, e hoje, segundo um decreto publicado pela Presidência.

As autoridades não especificaram quantas pessoas seriam afetadas pelo decreto.

Volodymyr Zelensky, na sua mensagem diária à nação, sublinhou que este processo exigiria "algumas semanas de procedimentos de preparação".

Os recrutas deverão ser desmobilizados "a partir de abril", afirmou.

Os interessados serão integrados nas reservas, mas também poderão permanecer no exército, se assim o desejarem.

"Sei que alguns deles já assinaram um contrato para servir nas forças armadas", afirmou Volodymyr Zelensky, sem fornecer quaisquer números.

A questão do recrutamento para substituir os soldados exaustos por dois anos de guerra tornou-se um tema político e social sensível nos últimos meses.

Apesar da necessidade de renovação, o Exército está a ter dificuldades em encontrar voluntários. Sobretudo numa altura em que está a ficar sem munições e enfrenta a pressão russa em todas as frentes.

No início de fevereiro, o parlamento aprovou na generalidade um projeto de lei para facilitar o alistamento, que permitiria substituir os soldados física e psicologicamente desgastados, mas que deu origem a um aceso debate.

O projeto de lei, que ainda está sujeito a alterações, prevê a redução da idade de alistamento dos soldados de 27 para 25 anos e a limitação do serviço militar em tempo de guerra a 36 meses.

Esta perspetiva preocupa muita gente, pois as redes sociais ucranianas estão cheias de vídeos que mostram o recrutamento musculado de jovens, ou polícias distribuindo convocatórias em locais públicos.

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