Holandês escapou aos dois desastres da Malaysia Airlines
A história do ciclista Maarten de Jonge está já a passar dos media holandeses para o mundo. Maarten evitou ‘in extremis’, por duas vezes e por simples circunstâncias, embarcar nos dois voos da Malaysia Airlines que não chegaram ao seu destino.
© Maarten de Jonge/Facebook
Mundo MH17
Chama-se Maarten de Jonge e o seu rosto poderia figurar num dicionário, junto à palavra sorte. Depois de ter trocado de voo e assim ter evitado estar a bordo do MH370, voo desaparecido a 8 de março, Maarten optou à última hora por comprar outro voo em vez do MH17, abatido esta quarta-feira nos céus da Ucrânia.
O ciclista profissional, de 29 anos, é mais um cuja história – tal como um casal britânico – que está a correr mundo por ter escapado, por simples acaso, à tragédia. Mas Maarten não é apenas sortudo, é-o duplamente.
"No último momento escolhi um voo no domingo porque era 300 euros mais barato”, contou o ciclista holandês. Por simples poupança, preferiu adquirir um bilhete para um voo neste domingo (“era o último disponível”, acrescentou ainda), em vez de comprar um bilhete que o colocaria a bordo do avião que ontem foi abatido por um míssil terra-ar.
Em março foi por outras razões: já tinha feito a reserva mas decidiu trocá-la por um voo sem escalas. O ciclista ia a caminho da Malásia, onde a equipa onde compete, a TSG, tem a sua sede. Uma simples decisão de última hora ter-lhe-á salvo a vida. Por duas vezes.
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