"Quero agradecer o apoio inabalável da Itália à Ucrânia. Apoiamo-nos uns aos outros. Também apoiamos a Ucrânia", disse Biden, após uma reunião na Casa Branca, na sexta-feira.
Na segunda vez que se reuniram, os líderes discutiram os principais desafios globais e como coordenar as respostas dos aliados aos mesmos, cabendo à Itália a presidência do G7.
Meloni, que também visitou a Casa Branca em julho de 2023, afirmou que a crise no Médio Oriente é "extremamente preocupante", sublinhando a necessidade de "trabalhar em conjunto em medidas concretas para garantir a perspetiva dos dois Estados, a única solução sustentável a longo prazo".
A primeira-ministra italiana também propôs a criação de uma "aliança global contra os traficantes de seres humanos" como parte dos esforços para impedir a chegada ilegal de migrantes.
"Aproveitando o papel da Itália no Mediterrâneo, o G7 prestará especial atenção também ao continente africano", disse Meloni, citada num comunicado do seu gabinete.
Segundo a primeira-ministra, esse é um assunto que tem sido discutido muitas vezes, pois é importante lembrar que "África não é um continente pobre, pelo contrário, é incrivelmente rico em recursos humanos e materiais, mas tem sido negligenciado e explorado com uma abordagem predatória há muito tempo".
Meloni assumiu que quer reverter esta abordagem, juntamente com os americanos.
"Precisamos de apoiar o desenvolvimento de África numa base de igualdade e pôr fim à migração ilegal, ao mesmo tempo que lutamos contra o tráfico de seres humanos, que se tornou no crime mais compensador financeiramente a nível mundial", acrescentou.
Após o encontro, Meloni voou para Toronto, onde se encontrará hoje com o presidente canadiano, Justin Trudeau.
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