Justiça angolana deve estar preparada para contencioso no corredor

O presidente do Tribunal Supremo angolano disse hoje que as autoridades judiciais devem estar preparadas para o contencioso no corredor do Lobito, dando resposta "célere" aos investidores "ávidos de proteção jurídica".

Ministro dos Transportes angolano sem explicações de como era fiscalizado o Conselho Nacional de Carregadores

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Lusa
01/03/2024 18:05 ‧ 01/03/2024 por Lusa

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Supremo

Joel Leonardo, que discursava na abertura do ano judicial 2024, disse que o poder Judicial não está alheio aos investimentos de vulto ligados ao corredor do Lobito, via férrea que atravessa Angola ligando o Lobito, na costa ocidental, ao Luau, na fronteira leste com a Republica Democrática do Congo.

Com o crescimento do movimento de pessoas e de mercadorias, aumentará o volume de negócios e subirá o nível de litigância, "o que apela à prontidão dos Tribunais, situados ao longo da referida linha férrea", previu.

Apelou, por isso, ao reforço dos tribunais nas províncias atravessadas pelo caminho-de-ferro, "no sentido de que as providências cautelares venham desempenhar as suas específicas finalidades processuais", logo que sejam acionadas por investidores, "ávidos de proteção jurídica ", devendo os expedientes ocorrer com celeridade e eficácia.

O presidente do Tribunal Supremo considerou, também, um dever dos tribunais dar um tratamento mais célere aos crimes ligados ao tráfico de combustíveis, diamantes e outros recursos naturais, bem como à vandalização de bens públicos.

 Sublinhou que o legislador avançou recentemente com novas normas penais incriminadoras e que é urgente proteger as barragens, pontes, linhas férreas, postes de iluminação elétrica, esgotos, "perante pilhagens deliberadamente dolosas".

Joel Leonardo falou, ainda, sobre a modernização dos tribunais e manifestou o desejo de criar, em Angola, "um sistema judicial robusto, versátil e eficiente".

"A modernização administrativa e a concretização da nossa autonomia financeira são conquistas que só serão alcançadas mediante iniciativas concretas, ainda que sejam iniciativas marcadas por pequenas ações", destacou.

Leia Também: Angola. João Lourenço quer tribunais e juízes livres de suspeições

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