A primeira-ministra do Bangladesh, Sheikh Hasina, disse que o edifício comercial que ardeu na quinta-feira, matando pelo menos 44 pessoas, não tinha "saída de emergência".
"Sempre pedimos aos nossos arquitetos, pelo menos quando desenham casas ou edifícios, [para] instalar uma varanda pequena que seja aberta, uma saída de emergência ou ventilação. Mas os arquitetos acabam por não desenhar isso corretamente e, também, os proprietários não querem desperdiçar um centímetro de espaço", disse, num evento em Daca, citada pela agência Associated Press.
A primeira-ministra do país questionou, ainda: "O que é que pode ser mais doloroso que isto?".
Ao todo, pelo menos 44 pessoas morreram e 22 ficaram feridas na sequência do incêndio, que aconteceu na capital do Bangladesh, num edifício comercial.
O incêndio foi registado por volta das 21h45 de quinta-feira (15h45 de quinta-feira em Lisboa), disse o oficial do serviço de bombeiros Anwar Hossain.
Ainda não são conhecidas as causas do acidente. As autoridades formaram uma comissão de cinco membros de investigação.
Os incêndios e os acidentes industriais são comuns no Bangladesh, um país com medidas de segurança deficientes.
Em junho de 2022, uma explosão e subsequente incêndio num depósito de contentores no sudeste do Bangladesh matou 41 pessoas e feriu mais de 200. Já em março do ano passado, 15 pessoas morreram e 39 ficaram feridas num incêndio em Daca.
Leia Também: Pelo menos 44 mortos e 22 feridos em incêndio no Bangladesh
