"Assim que a guerra terminar, estaremos prontos para receber turistas"

A Associação de Operadores Turísticos da Ucrânia (AITO) assegurou hoje que, mal a guerra termine, o país estará pronto para receber turistas, esclarecendo que grande parte do território não está em ruínas e que as infraestruturas funcionam.

guerra na ucrânia

© SERGEI SUPINSKY/AFP via Getty Images

Lusa
29/02/2024 17:40 ‧ 29/02/2024 por Lusa

Mundo

Ucrânia

"Assim que a guerra terminar, estaremos prontos para receber turistas [...]. A Ucrânia é um país muito grande e a guerra apenas afeta uma parte, sendo que 80% do território não está destruído", afirmou a vice-presidente da AITO -- 'Association of Incoming Tour Operators of Ukrain', Olena Kazmina, em declarações à Lusa, em Lisboa.

A responsável, que falava à margem da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), assegurou que a maior parte do país está já pronta para receber turistas, apesar de, no momento, as condições de segurança não estarem asseguradas.

Contudo, notou que o país tem bons hotéis, serviços e infraestruturas em funcionamento.

"Os nossos comboios funcionam sem atrasos, o que é muito surpreendente para os estrangeiros. Mesmo durante a guerra, os nossos comboios saem a horas", assinalou.

A associação está presente na BTL, num espaço cedido no 'stand' da Associação Portuguesa das Agências de viagens e Turismo (APAVT), para promover a campanha 'Visit Ukraine After de Victory' (Visite a Ucrânia após a vitória).

Esta iniciativa pretende sensibilizar o público e os profissionais do setor para a realidade do país e para as suas perspetivas futuras.

"Agradecemos todo o apoio que temos recebido dos países europeus e, em particular, dos cidadãos. É muito importante para nós que esse apoio possa também refletir-se, no futuro, em viagens", sublinhou Olena Kazmina.

Ainda assim, a vice-presidente da AITO reiterou que, atualmente, "não é absolutamente seguro visitar a Ucrânia".

"Mal o espaço aéreo esteja completamente aberto, começaremos a nossa campanha para todos os nossos amigos, para toda a Europa", referiu, acrescentando ser "muito importante" apoiar as comunidades mais afetadas pelo conflito e o que descreveu como um "povo heroico".

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Leia Também: Vinte mil quilómetros foram desminados no último ano na Ucrânia

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