Ineficaz? Força da ONU inicia retirada gradual da RDCongo

A Missão da ONU na República Democrática do Congo (Monusco) inicia hoje a retirada do país, exigida por Kinshasa, que a considerou ineficaz, informou a agência de notícias France-Presse (AFP).

RDCongo, Militares, ONU,

© SEBASTIEN KITSA MUSAYI/AFP via Getty Images

Lusa
28/02/2024 07:44 ‧ 28/02/2024 por Lusa

Mundo

RDCongo

Após 25 anos de presença no país, o Conselho de Segurança da ONU decidiu, em dezembro, a retirada das forças de manutenção da paz, apesar da preocupação com a escalada da violência no leste da República Democrática do Congo (RDCongo).

A Monusco, que conta atualmente cerca de 15 mil soldados, continua presente nas três províncias mais problemáticas, Kivu Sul, Kivu Norte e Ituri.

Para uma retirada "ordenada, responsável e sustentável" foi adotado um plano de três fases.

Até 30 de abril, militares e polícia retiram-se do Kivu Sul e até 30 de junho é a vez da componente civil. Antes de maio, a força da ONU deverá abandonar as 14 bases na província e entregá-las às forças de segurança congolesas.

A base de Kamanyola, perto das fronteiras com o Burundi e o Ruanda, é a primeira a ser entregue à polícia da (RDCongo).

Depois do Kivu Sul, as seguintes fases, em Ituri e Kivu Norte, vão ter início depois de avaliações ao processo.

Em janeiro, o Ministro Negócios Estrangeiros do país, Christophe Lutundula, manifestou o desejo de que a retirada esteja concluída até ao final do ano.

O Conselho de Segurança não fixou qualquer prazo.

Leia Também: Exército ruandês está a utilizar mísseis terra-ar na RD Congo

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