O monarca - que se reuniu durante o dia com a diretora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power - destacou os esforços de Amã para "limitar o agravamento" da situação em Gaza e defendeu a necessidade de uma ação urgente da comunidade internacional.
Abudllah II elogiou o papel da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) e alertou para o perigo do cancelamento das suas operações, alegando que isso teria "repercussões negativas em Gaza, na Cisjordânia e na Jordânia".
Israel tem criticado a atuação da UNRWA, nas últimas semanas, e chegou ao ponto de dizer que essa atividade "está entrelaçada com as atividades terroristas do Hamas", denunciando que uma dúzia dos seus trabalhadores estiveram envolvidos nos ataques perpetrados em 07 de outubro pelo Hamas.
O Exército israelita lançou uma ofensiva contra Gaza em retaliação aos ataques de 07 de outubro, que provocaram quase 1.200 mortos e 240 raptados.
Desde então, as autoridades de Gaza relataram a morte de quase 29.900 palestinianos, além de mais de 400 na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, devido às ações das forças de segurança e aos ataques dos colonos israelitas.
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