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Já morreram 31 mil soldados ucranianos na invasão russa, diz Zelensky

Ministro da Defesa ucraniano revelou, por sua vez, que metade do apoio do Ocidente para Kyiv está atrasado.

Já morreram 31 mil soldados ucranianos na invasão russa, diz Zelensky
Notícias ao Minuto

16:34 - 25/02/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou que foram mortos 31 mil soldados ucranianos desde o início da invasão russa em grande escala., segundo a BBC e outros meios de comunicação.

Zelensky disse, porém, que não iria revelar o número de feridos, pois isso ajudaria o Kremlin no seu planeamento militar, ao revelar quantos soldados tinham sido mandados para a frente de guerra.

O presidente ucraniano referiu ainda que 180 mil soldados russos morreram na guerra e meio milhão foram feridos nos combates.

Sublinhando que o número exato só será conhecido quando a guerra terminar, o chefe de Estado garantiu que "dezenas de milhares de civis" morreram ou foram assassinados após serem torturados nos territórios ocupados pela Rússia.

O anúncio acontece após o ministro da Defesa ucraniano, Rustam Umerov, ter dito que metade de todo o apoio militar do Ocidente está atrasado. "De momento, o compromisso não é equivalente à entrega", disse o ministro, no sábado.

Umerov disse que a Ucrânia está "a fazer o possível e o impossível", mas "sem fornecimento a tempo e horas" fica afetada.

Em janeiro, a União Europeia disse que apenas metade do milhão de munições de artilharia prometidas até março serão entregues nessa janela temporal. A quantidade prometida não chegará ao país até ao fim de 2024.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, alegou falta de capacidade de produção, mas o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que os aliados têm aumentado esse poder.

A ofensiva militar russa no território ucraniano foi lançada em 24 de fevereiro de 2022 para alegadamente defender os territórios pró-russos e eliminar um suposto nazismo no país vizinho.

A guerra mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armamento a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

O conflito - que entra agora no terceiro ano - provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, e um número por determinar de vítimas civis e militares.

[Notícia atualizada às 16h52]

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