O vídeo foi publicado nas redes sociais do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Itália, país que preside atualmente ao G7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo.
Um após o outro, no vídeo aparecem os governantes da Ucrânia, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Alemanha e Japão.
"Nós protegemos, defendemos os valores da liberdade e da justiça reconhecidos pelo direito internacional. É por isso que reconhecemos o direito da Ucrânia de se defender, é por isso que apoiamos a sua independência e o seu desejo de uma paz justa e duradoura", afirma o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani.
Por sua vez, a chefe da diplomacia do Canadá, Mélanie Joly, sublinha que "a soberania e a integridade dos territórios são a base do sistema internacional".
Já o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, refere: "Estamos ao lado da Ucrânia e lutaremos pelo seu futuro próspero e independente."
"Condenamos esta agressão brutal e ilegal", disse, em nome da Grã-Bretanha, David Cameron.
Também o alto representante para a Política Externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, aparece no vídeo a defender "a democracia, a segurança global da Europa e o respeito pelo direito internacional".
A primeira-ministra italiana, Giorgia Melloni, chegou hoje a Kyiv para realizar uma reunião por videoconferência com os líderes do G7 e mostrar apoio à Ucrânia.
Meloni viajou no mesmo comboio noturno em que também chegaram à capital ucraniana a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, e o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armamento a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
O conflito, que entra agora no terceiro ano, provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, e um número por determinar de vítimas civis e militares.
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