O atual secretário-geral da NATO está à frente da organização desde 2014 e tem sido reconduzido no cargo desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
Hoje, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciaram o seu apoio a Rutte na candidatura à sucessão de Stoltenberg.
"Com a sua imensa experiência, o seu grande conhecimento em política de segurança e o seu aguçado sentido de diplomacia, ele é um excelente candidato", escreveu o gabinete de Scholz na rede social X (antigo Twitter).
Também Sunak disse que a NATO precisa de "um candidato forte" e manifestou o seu apoio a Rutte.
"Rutte é muito respeitado dentro da Aliança, tem sérias credenciais de defesa e segurança e irá garantir que a Aliança permanece forte e pronta para fornecer defesa e dissuasão", argumentou Sunak.
Horas depois, um porta-voz da Casa Branca (presidência norte-americana), John Kirby, afirmava que Washington fez saber "de forma clara" aos aliados de que Rutte seria "um excelente secretário-geral".
O primeiro-ministro neerlandês cessante, Mark Rutte, terá garantido o apoio de dois terços dos países membros da NATO para ser escolhido como secretário-geral da organização, segundo dois altos funcionários citados na quarta-feira pelo 'media' Politico.
"Após rondas muito intensas de discussões entre os aliados, estamos agora no ponto em que mais de 20 aliados da NATO estão preparados para apoiar o primeiro-ministro Rutte como o próximo secretário-geral", disse um funcionário da NATO sob anonimato.
O governante, que se prepara para abandonar a chefia do Governo dos Países Baixos, assumiu em novembro o desejo de suceder ao norueguês Jens Stoltenberg na liderança da Aliança Atlântica.
Segundo as regras da NATO, o secretário-geral tem de ser decidido por consenso, o que significa que Rutte ainda tem de angariar o apoio dos restantes países.
Um dos responsáveis consultados pelo Politico, 'media' internacional especializado em assuntos políticos, disse que as discussões "não são definitivas", mas acrescentou: "Há uma dinâmica crescente por trás da sua candidatura".
O próximo líder da NATO será escolhido em julho, na cimeira da Aliança Atlântica a decorrer em Washington, a última sob a liderança de Stoltenberg.
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