Londres e Berlim apoiam candidatura de Mark Rutte a líder da NATO

A Alemanha e o Reino Unido deram hoje o seu apoio público à candidatura do primeiro-ministro neerlandês cessante, Mark Rutte, para suceder a Jens Stoltenberg na liderança da NATO.

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© Ksenia Kuleshova/Bloomberg via Getty Images

Lusa
22/02/2024 20:43 ‧ 22/02/2024 por Lusa

Mundo

NATO

O atual secretário-geral da NATO está à frente da organização desde 2014 e tem sido reconduzido no cargo desde a invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

Hoje, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, anunciaram o seu apoio a Rutte na candidatura à sucessão de Stoltenberg.

"Com a sua imensa experiência, o seu grande conhecimento em política de segurança e o seu aguçado sentido de diplomacia, ele é um excelente candidato", escreveu o gabinete de Scholz na rede social X (antigo Twitter).

Também Sunak disse que a NATO precisa de "um candidato forte" e manifestou o seu apoio a Rutte.

"Rutte é muito respeitado dentro da Aliança, tem sérias credenciais de defesa e segurança e irá garantir que a Aliança permanece forte e pronta para fornecer defesa e dissuasão", argumentou Sunak.

Horas depois, um porta-voz da Casa Branca (presidência norte-americana), John Kirby, afirmava que Washington fez saber "de forma clara" aos aliados de que Rutte seria "um excelente secretário-geral".

O primeiro-ministro neerlandês cessante, Mark Rutte, terá garantido o apoio de dois terços dos países membros da NATO para ser escolhido como secretário-geral da organização, segundo dois altos funcionários citados na quarta-feira pelo 'media' Politico.

"Após rondas muito intensas de discussões entre os aliados, estamos agora no ponto em que mais de 20 aliados da NATO estão preparados para apoiar o primeiro-ministro Rutte como o próximo secretário-geral", disse um funcionário da NATO sob anonimato.

O governante, que se prepara para abandonar a chefia do Governo dos Países Baixos, assumiu em novembro o desejo de suceder ao norueguês Jens Stoltenberg na liderança da Aliança Atlântica.

Segundo as regras da NATO, o secretário-geral tem de ser decidido por consenso, o que significa que Rutte ainda tem de angariar o apoio dos restantes países.

Um dos responsáveis consultados pelo Politico, 'media' internacional especializado em assuntos políticos, disse que as discussões "não são definitivas", mas acrescentou: "Há uma dinâmica crescente por trás da sua candidatura".

O próximo líder da NATO será escolhido em julho, na cimeira da Aliança Atlântica a decorrer em Washington, a última sob a liderança de Stoltenberg.

Leia Também: Prestador de serviços chinês pirateou governos e NATO

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