Ataque a tiro em autoestrada perto de Jerusalém faz 1 morto e 8 feridos
Dois dos atacantes foram "neutralizados" pelas forças de segurança e civis armados no local, enquanto o terceiro conseguiu, inicialmente, fugir. Tendo sido, também, "neutralizado" pouco tempo depois.
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Mundo Israel/Palestina
Pelo menos uma pessoa morreu e outras oito ficaram feridas, esta quinta-feira, duas das quais em estado grave, na sequência de um ataque a tiro alegadamente levado a cabo por três palestinianos, perto do posto de controlo israelita de az-Za'ayyem, entre Jerusalém e Ma'ale Adumimna, na Cisjordânia ocupada.
Dois dos atacantes foram "neutralizados" pelas forças de segurança e civis armados no local, enquanto o terceiro conseguiu, inicialmente, fugir. Contudo, também foi "neutralizado" pouco tempo depois, segundo disseram as autoridades, citadas pelo The Times of Israel.
O mesmo meio adiantou que os homens, alegadamente residentes em Belém, abriram fogo contra os israelitas que esperavam no trânsito da autoestrada 1, enquanto se dirigiam para Jerusalém.
A polícia adiantou que os agressores estavam armados com espingardas, metralhadoras improvisadas e uma granada.
Pelo menos cinco dos feridos foram transportados para o Centro Médico Shaare Zedek. Outros deverão ter sido levados para o Centro Médico Hadassah.
Questionada pela agência de notícias EFE, a polícia não confirmou se os agressores estão mortos.
O serviço de emergência israelita United Hatzalah indicou que uma das vítimas do ataque morreu, enquanto o serviço paramédico israelita Magen David Adom disse que um dos feridos, um homem de 23 anos, estava em estado grave.
As autoridades não revelaram a identidade dos agressores, mas costumam usar o termo terrorista para se referirem a palestinianos ou árabes israelitas.
Em 16 de fevereiro, duas pessoas foram mortas e outras quatro ficaram feridas num ataque a tiro numa estação rodoviária no sul de Israel. O agressor foi morto por um civil no local.
A Cisjordânia ocupada vive a pior espiral de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005), que se agravou desde que eclodiu a guerra de 07 de outubro entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
Só este ano 72 palestinianos e sete israelitas morreram em confrontos na Cisjordânia.
Depois do ataque surpresa do Hamas contra o território israelita, sob o nome 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou a partir do ar várias instalações daquele grupo armado na Faixa de Gaza, numa operação que denominou 'Espadas de Ferro'.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE), tendo acordado com a oposição a criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.
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