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Equador desiste de entregar equipamento militar da era soviética a Kyiv

O Equador revelou hoje que desistiu de entregar armas da era soviética à Ucrânia, através dos Estados Unidos, depois da promessa nesse sentido que provocou desagrado em Moscovo e a proibição das importações de bananas equatorianas para a Rússia.

Equador desiste de entregar equipamento militar da era soviética a Kyiv
Notícias ao Minuto

06:33 - 20/02/24 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"O Equador não enviará nenhum material de guerra a um país envolvido num conflito armado internacional", assegurou a ministra dos Negócios Estrangeiros, Gabriela Sommerfeld, durante a uma comissão parlamentar.

O Presidente equatoriano Daniel Noboa tinha anunciado em janeiro um acordo com Washington para trocar antigo equipamento militar russo por novas armas de fabrico norte-americano, para lutar contra gangues ligados ao tráfico de drogas.

Os Estados Unidos especificaram que as armas trocadas pelo Equador seriam então enviadas à Ucrânia, para ajudar Kiev na luta contra a invasão russa.

Este acordo causou desagrado em Moscovo e a Rússia, um dos principais consumidores de bananas equatorianas, anunciou imediatamente a proibição das importações de bananas de cinco exportadores equatorianos, sob o pretexto da presença de uma praga de insetos.

Uma medida semelhante dizia respeito às flores equatorianas exportadas para a Rússia.

Moscovo reverteu depois a sua decisão.

A Rússia é o segundo destino da banana equatoriana, com 21% do total das suas exportações, atrás da União Europeia (28%), segundo a Associação dos Exportadores de Banana do Equador (AEBE).

A ofensiva militar russa no território ucraniano, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Leia Também: Putin "não quer apenas um pedaço de território", quer "destruir" a UE

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