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Aviação israelita atacou complexo militar do Hezbollah no sul do Líbano
A aviação israelita atacou hoje um complexo militar do Hezbollah na zona de Bint Jbeil e um posto de observação da milícia xiita em Markaba, no sul do Líbano.
© Reuters
Mundo Israel/Palestina
Este foi mais um dia de hostilidades na fronteira entre os dois países, que está a registar a maior troca de disparos desde 2006, noticiou a agência espanhola Efe.
"Ontem (sexta-feira), caças das Forças de Defesa de Israel atacaram um centro de comando militar e uma instalação militar no Líbano usado pela unidade de defesa aérea do Hezbollah", segundo um comunicado militar.
O Exército indicou que as sirenes de ataque aéreo foram ativadas hoje no norte de Israel devido a um alarme falso, mas na passada sexta-feira soaram repetidamente durante quase todo o dia, depois de o Hezbollah ter lançado dois disparos de cerca de trinta "rockets" contra Israel, além de outros projéteis.
Aviões de combate bombardearam na passada sexta-feira uma posição militar em Maroun El Ras, "onde operavam terroristas do Hezbollah", bem como três complexos militares nas cidades de Yohmor e Naqoura, depois de terem atacado "infraestruturas terroristas" em Meiss el Jabal na noite de quinta-feira passada, informou na sexta-feira o Exército israelita, que intensificou os ataques no sul do Líbano para remover a presença militar do Hezbollah da fronteira.
A linha divisória vive o seu maior pico de tensão desde 2006, quando Israel e o Hezbollah travaram uma guerra, pico de tensão que começou a 8 de outubro, um dia depois da guerra em Gaza que foi desencadeada após o ataque brutal do Hamas em solo israelita.
Esta intensa troca de tiros custou a vida a pelo menos 252 pessoas em mais de quatro meses, a maioria delas do lado libanês e nas fileiras do Hezbollah, que confirmou cerca de 184 vítimas, algumas delas na Síria.
Em Israel, 18 pessoas morreram na fronteira norte, 12 soldados e 6 civis. No Líbano, morreram cerca de 234 pessoas, incluindo cerca de 25 membros de milícias palestinianas, um soldado e 24 civis - entre eles três crianças e três jornalistas - além de milicianos do Hezbollah.
Leia Também: Alemanha diz que ofensiva israelita em Rafah seria uma "catástrofe"
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