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Mais de 50 ataques no Paquistão causam 12 mortos durante eleições

Mais de 50 ataques classificados como "terroristas", durante as eleições que hoje decorrem no Paquistão, causaram 12 mortos, a maioria membros das forças de segurança, informou o Exército.

Mais de 50 ataques no Paquistão causam 12 mortos durante eleições
Notícias ao Minuto

21:43 - 08/02/24 por Lusa

Mundo Exército

Durante o dia de hoje, "foram registados 51 ataques terroristas cobardes, principalmente nas províncias de Khyber Pakhtunkhwa (KP) e Baluchistão, com o objetivo de perturbar o processo eleitoral", segundo um comunicado das forças armadas paquistanesas, citado pela EFE.

Como resultado, "12 pessoas, incluindo 10 membros das forças de segurança e da polícia, foram mortas e outras 39 ficaram feridas", informou o Exército, sem adiantar detalhes de como ou quando ocorreram os incidentes.

Este é o primeiro balanço de violência durante as eleições, que foram realizadas sob medidas especiais, devido ao aumento dos ataques armados em diversas regiões.

As eleições foram também marcadas pela interrupção dos serviços de telecomunicações móveis, ordenada pelo próprio Governo, o que reduziu o fluxo de informações e reportes em tempo real sobre o que estava a acontecer nos locais de voto.

Ao longo do dia, meios de comunicação social e fontes da polícia relataram apenas três ataques armados, nos quais pelo menos sete agentes de segurança foram mortos e outros nove, incluindo civis, ficaram feridos.

Estes três ataques ocorreram precisamente nas províncias de Khyber Pakhtunkhwa (KP) e Baluchistão, conforme confirmaram fontes policiais à EFE.

O Exército garantiu, no comunicado, que os mais de 130.000 soldados destacados também "neutralizaram muitas potenciais ameaças" e levaram a cabo diversas operações, nas quais morreram cinco pessoas.

Ainda assim, o Exército felicitou a "nação pelo decorrer, no geral, pacífico e livre de violência das eleições".

Os mais de 180 milhões de paquistaneses convocados para estas eleições tiveram de eleger os 266 representantes da Assembleia Nacional (câmara baixa), além dos representantes das câmaras provinciais, bem como os membros do Governo para os próximos cinco anos.

A contagem dos votos começou logo após o encerramento das urnas, pelas 18:00 locais (13:00 em Lisboa).

Embora os resultados preliminares possam começar a ser divulgados nas próximas horas, a comissão eleitoral poderá levar vários dias para apresentar os resultados definitivos.

O Paquistão é constitucionalmente uma república parlamentar democrática, pelo que, nestas eleições, é necessário que um partido ganhe a maioria dos deputados para formar um Governo.

Os dois partidos favoritos à vitória são a Liga Muçulmana (PML-N), do três vezes primeiro-ministro Nawaz Sharif, e o Partido Popular do Paquistão (PPP), do príncipe da dinastia política Bhutto-Zardari, Bilawal Bhutto Zardari.

Leia Também: Telecomunicações restabelecidas no Paquistão após eleições

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