China aumenta fornecimento de energia face a frio durante Ano Novo Lunar

Várias localidades chinesas intensificaram os esforços para assegurar o fornecimento de eletricidade durante as férias do Ano Novo Lunar, face às vagas de frio que atingiram parte do país.

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Lusa
05/02/2024 07:38 ‧ 05/02/2024 por Lusa

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China

O chefe da Administração Nacional de Energia (NEA), Zhang Jianhua, sublinhou, durante uma visita a uma central elétrica, a importância de "garantir o fornecimento de eletricidade e calor, bem como a segurança da produção" durante os próximos feriados, informou o portal oficial da NEA.

A província de Henan, onde vivem cerca de 98 milhões de pessoas, vai ser o "centro" desta vaga de chuva, neve e geada, com acumulações de neve que deverão bater recordes, informou o jornal local Global Times.

O setor elétrico local reforçou a proteção das instalações de abastecimento de água, aquecimento e gás natural e deu prioridade ao "abastecimento das estações de comboios e autocarros e dos hospitais", a fim de "assegurar um abastecimento de eletricidade regular e fiável", afirmou o jornal.

A província de Shandong também foi atingida por uma vaga de temperaturas negativas, o que levou cidades como Weihai, Dongying e Zibo a mobilizar equipas especializadas em descongelamento.

Os meteorologistas preveem que as temperaturas negativas nestas regiões se mantenham até sexta-feira.

Esta situação climática adversa ocorre na mesma altura em que se celebra o Ano Novo Lunar, durante o qual se espera um número recorde de 9 mil milhões de deslocações internas.

A imprensa local apontou um desafio "sem precedentes" devido a este número e recordou que desde 2008 não se registava uma previsão tão adversa que coincide com o período de pico das viagens para o Ano Novo Lunar, que se prolongará até 05 de março.

Peritos citados pela imprensa afirmaram que a China fez preparativos suficientes para garantir um abastecimento estável de carvão, a principal fonte de energia do país, do qual a China importou um total de 474,4 milhões de toneladas em 2023, mais 61,8% do que no ano anterior, um recorde histórico, de acordo com os dados aduaneiros chineses.

Até 2024, a capacidade instalada acumulada de produção de novas energias na China deverá exceder a do carvão pela primeira vez, afirmou o Conselho de Eletricidade da China em janeiro.

Em setembro de 2020, a China comprometeu-se a atingir o pico das emissões de CO2 até 2030 e a neutralidade carbónica até 2060.

Leia Também: Demografia põe em causa ascensão da China a primeira economia mundial

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