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UE fala em incerteza no Senegal e pede eleições credíveis e rápidas

A União Europeia (UE) defendeu hoje que o adiamento indefinido das eleições no Senegal abre um "período de incerteza" e pediu que as presidenciais se realizem, o "mais rapidamente possível", de forma transparente e credível.

UE fala em incerteza no Senegal e pede eleições credíveis e rápidas
Notícias ao Minuto

13:52 - 04/02/24 por Lusa

Mundo Senegal

"O anúncio pelas autoridades senegalesas de um adiamento indefinido das eleições presidenciais, marcadas para 25 de fevereiro, abre um período de incerteza no Senegal", defendeu, em comunicado, a UE.

O Presidente do Senegal, Macky Sall, anunciou, no sábado, a revogação do decreto que convoca as eleições presidenciais, marcadas para 25 de fevereiro, a poucas horas do início da campanha eleitoral.

Na sequência desta revogação, o processo eleitoral foi adiado por tempo indeterminado, face à polémica levantada em torno da lista final de candidatos.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) já pediu a promoção do diálogo para garantir eleições inclusivas no Senegal.

"A União Europeia apoia a posição expressa pela CEDEAO e apela a todas as partes interessadas para que trabalhem, num clima pacífico, para realizar eleições transparentes, inclusivas e credíveis, o mais rapidamente possível e com respeito pelo Estado de direito, a fim de preservar a longa tradição de estabilidade e democracia no Senegal", referiu a UE.

A suspensão eleitoral é motivada por um "conflito aberto no contexto de um alegado caso de corrupção de juízes", referiu Sall, numa declaração televisiva.

O Presidente do Senegal disse ainda que a Assembleia Nacional avançou com uma investigação sobre o processo de seleção de candidatos.

Em causa poderá estar também a candidatura de Rose Wardini do partido Novo Senegal, que poderá ter nacionalidade francesa e senegalesa, o que irá contra as regras do país.

Esta é a primeira vez desde 1963 que uma eleição presidencial por sufrágio universal direto é adiada no Senegal, país vizinho da Guiné-Bissau.

Leia Também: França quer eleições no Senegal "o mais rápido possível"

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