Partido denuncia "detenção irregular" em protestos na Argentina

A União Cívica Radical (UCR, centro) denunciou hoje a "detenção irregular" de algumas militantes do partido durante um protesto antigovernamental na quarta-feira em Buenos Aires que contestava uma lei proposta pelo Governo do Presidente argentino, Javier Milei.

protesto antigovernamental na Argentina

© Matias Baglietto/NurPhoto via Getty Images

Lusa
01/02/2024 15:54 ‧ 01/02/2024 por Lusa

Mundo

Argentina

"A UCR exige a libertação imediata de Ivana Bunge, membro do nosso partido, e das outras jovens detidas com ela na área do Congresso por se manifestarem pacificamente", disse a força política numa mensagem publicada nas redes sociais hoje de madrugada.

Horas mais tarde, o próprio partido informou que o Ministério Público tinha "ordenado a libertação" das mulheres, que foram detidas por cantarem o hino em frente ao Congresso Nacional.

Apesar deste desfecho, a formação política advertiu que as militantes "passaram toda a noite detidas de forma injustificada e desnecessária".

Os principais dirigentes da UCR -- força política ligada ao ex-Presidente Raúl Alfonsín (1983-1989) - questionaram-se sobre quais seriam os crimes cometidos pelas militantes, que, segundo frisaram, estavam apenas a manifestarem-se "pacificamente" nas imediações do Congresso quando foram detidas.

"O partido no poder está a encorajar um perigoso avanço repressivo sobre aqueles que pensam de forma diferente e fazem protestos pacíficos", acrescentou a UCR.

A UCR é um dos partidos que está a dialogar com o Governo argentino na tentativa de melhorar um projeto de lei -- conhecido como 'lei omnibus' - proposto pelo Presidente Javier Milei para reformar a economia do país sul-americano.

O debate sobre este projeto legislativo teve início na quarta-feira na Câmara dos Deputados e, após um intervalo acordado, será hoje retomado.

Várias organizações têm convocado protestos em frente ao Congresso de Buenos Aires para contestar a reforma económica proposta por Milei e alguns têm degenerado em incidentes com a polícia.

Leia Também: Governo argentino recorre de decisão que declara inválida reforma laboral

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