A decisão foi comunicada pelo primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, depois de se reunir com o seu homólogo ucraniano, Denís Shmyhal.
"Chegámos a acordo e o trânsito do gás russo pela Ucrânia vai continuar, o que é uma notícia excelente", disse Fico.
Itália e Áustria também vão beneficiar da decisão eslovaca.
Ao contrário do petróleo e produtos refinados russos, que não podem ser, com algumas exceções, importados por Estados da União Europeia, o gás não está vetado pelos europeus.
A Eslováquia é um dos Estados que negociou exceções ao veto do petróleo russo.
Depois da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, a Eslováquia começou a assinar contratos de compra de gás com outros fornecedores para reduzir a sua então quase absoluta dependência de combustíveis fósseis russos.
O acordo de hoje representa uma alteração da política da Eslováquia face a Moscovo, subsequente à formação do novo governo, em dezembro último.
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