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Primeira fertilização in vitro em rinoceronte branco pode salvar espécie

Procedimento foi bem sucedido e pode ser a 'luz ao fundo do túnel' para uma espécie em que já só existem dois exemplares vivos.

Primeira fertilização in vitro em rinoceronte branco pode salvar espécie
Notícias ao Minuto

14:56 - 24/01/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Animais

Um grupo de cientistas fez história ao conseguir inseminar um embrião de um rinoceronte branco do norte pela primeira vez. O feito, anunciado esta quarta-feira, pode ser um passo importante para impedir a extinção desta espécie em risco.

Segundo o The Washington Post, existem no mundo apenas dois exemplares desta espécie. São elas Najin e Fatu [na foto], mãe e filha. As duas vivem no Kenya’s Ol Pejeta Conservancy.

A morte do último macho da espécie, em 2018, levou vários conservadores e ambientalistas a tentar salvar esta espécie.

Em 2019, os cientistas colheram oócitos - óvulos em desenvolvimento - de Fatu e Najin, levando-os de avião para Avantea, um laboratório em Itália onde utilizaram o esperma de rinocerontes brancos do norte já mortos para inseminação artificial.

Os óvulos foram fertilizados, tendo dois deles dado origem a embriões viáveis. Um terceiro embrião foi criado em 2020 usando a mesma técnica. Existem agora 30 embriões de rinocerontes brancos do norte que podem ser usados para produzir bebés, e todos são oócitos de Fatu.

No procedimento anunciado agora, os cientistas conseguiram a primeira gravidez de rinoceronte por fertilização in vitro do mundo, transferindo com êxito um embrião de rinoceronte criado em laboratório para uma mãe de aluguer. O procedimento foi efetuado com rinocerontes brancos do sul, uma subespécie intimamente relacionada com os brancos do norte.

O próximo passo, indica a BBC, é repetir o procedimento com embriões de rinocerontes brancos do norte.

Os futuros substitutos dos rinocerontes brancos do norte continuarão provavelmente a ser os rinocerontes brancos do sul até que a subespécie possa reproduzir-se naturalmente de novo e ser libertada na natureza, afirma um dos especialistas envolvidos no processo.

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