MNE israelita discute em Bruxelas libertação de reféns e fim do Hamas

O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) israelita disse hoje que decidiu participar na reunião com os homólogos europeus para discutir a libertação dos reféns e o desmantelamento do movimento islamista Hamas, mas rejeitou responder a questões dos jornalistas.

ministro dos Negócios Estrangeiros  Israel Katz

© Reuters

Lusa
22/01/2024 10:50 ‧ 22/01/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

"Estou cá, hoje, para encontrar-me com os meus colegas e discutir principalmente duas questões: recuperar os nossos reféns (...), e desmantelar a organização terrorista que é o Hamas", disse Israel Katz, à entrada para uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), em Bruxelas, para a qual foi convidado, assim como o homólogo palestiniano.

Apesar da insistência dos jornalistas, o chefe da diplomacia israelita não respondeu às questões colocadas.

Na sexta-feira, o alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, acusou Israel de ter financiado o Hamas para dividir a Palestina e destabilizar a Autoridade Palestiniana, o único órgão político palestiniano considerado legítimo pela comunidade internacional.

"Sim, o Hamas foi financiado pelo Governo de Israel para tentar debilitar a Autoridade Palestiniana", afirmou Borrell, num discurso proferido na Universidade de Valladolid, Espanha.

O Hamas é classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, a UE e Israel.

Também na sexta-feira, Josep Borrell disse que "nunca foi feita grande coisa" por parte de Israel para alcançar a solução dos dois Estados (um Israelita e um Palestiniano) e que ao longo de 30 anos Telavive boicotou os esforços para negociá-la.

Hoje, o chefe da diplomacia europeia defendeu que a situação humanitária na Faixa de Gaza - enclave palestiniano controlado pelo grupo islamita desde 2007 e que está desde o início de outubro a ser fustigado por bombardeamentos israelitas, como resposta ao ataque conduzido pelo Hamas em 07 de outubro no sul de Israel - "não podia ser pior".

Josep Borrell também rejeitou a paz imposta por Israel "apenas por meios militares", insistindo na solução dos dois Estados.

Leia Também: Novo MNE de Israel alerta para "apogeu" de terceira guerra mundial

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