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Registo de vacinação de Bolsonaro contra Covid é falso, conclui CGU

As conclusões da investigação vão agora ser encaminhadas às autoridades do Estado e do município de São Paulo.

Registo de vacinação de Bolsonaro contra Covid é falso, conclui CGU
Notícias ao Minuto

10:22 - 19/01/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Brasil

A Controladoria-Geral da União (CGU), órgão do governo federal brasileiro responsável pela defesa do património público, transparência e combate à corrupção, concluiu, na quinta-feira, que um registo de vacinação de Jair Bolsonaro, datado de julho de 2021, é falso.

De acordo com o site G1, o registo foi feito numa Unidade Básica de Saúde de São Paulo, mas as investigações não apontam de quem é a responsabilidade da falsificação.

As conclusões da investigação vão agora ser encaminhadas às autoridades do Estado e do município de São Paulo. 

De notar que o caso também está a ser investigado pela Polícia Federal e as primeiras suspeitas surgiram no ano passado. 

A CGU entende que o registo falso não foi feito diretamente pelo sistema do Ministério da Saúde, mas sim pelo sistema da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, e nele costa uma dose da vacina fabricada pela Janssen.

Na data do registo, 19 de julho de 2021, Bolsonaro não estava em São Paulo, de acordo com a sua agenda oficial. Além disso, outra questão levantada pelas investigações é o facto de, nessa altura, a unidade de saúde em causa ter apenas doses de vacinas da Coronavac e Astrazeneca. Todos as pessoas ouvidas afirmaram que o ex-presidente nunca esteve no local.

A CGU também encontrou outros dois registos de vacinação em nome de Jair Bolsonaro, de 13 de agosto e 14 de outubro de 2022, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, mas foram cancelados por "erro". 

Além disso, a CGU também não encontrou o registo feito na região da Baixada Fluminense nas datas específicas das duas vacinações que constavam no cartão de vacinação de Bolsonaro. Este caso foi investigado por parte da Polícia Federal, no início de 2023 e apontava Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, como o centro do esquema. 

Na altura, recorde-se ,o ex-presidente do Brasil negou que os dados do seu cartão de vacinação tenham sido alterados e atirou: "Não tomei a vacina, ponto final, nunca neguei isso".

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