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"Começa aí". Civis do Ocidente devem preparar-se para guerra, alerta NATO

Rob Bauer, presidente do comité militar da NATO, notou que, apesar de as forças armadas estarem preparadas para a eclosão de uma guerra, os cidadãos também devem estar prontos para um conflito que irá mudar a realidade atual.

"Começa aí". Civis do Ocidente devem preparar-se para guerra, alerta NATO
Notícias ao Minuto

09:16 - 19/01/24 por Notícias ao Minuto

Mundo NATO

O presidente do Comité Militar da NATO, Rob Bauer, alertou, na quinta-feira, que os países da Aliança, nomeadamente os civis, se devem preparar para uma guerra total com a Rússia nos próximos 20 anos. 

O almirante neerlandês avisou, segundo cita a imprensa internacional, que um grande número de civis terá de ser mobilizado se uma guerra mais alargada eclodir na Europa e que o processo de recrutamento de forças de reserva deve ser posto em prática pelos governos o mais rapidamente possível. 

"Temos de compreender que não é um dado adquirido que estamos em paz. E é por isso que nós (forças da NATO) nos estamos a preparar para um conflito com a Rússia", disse, depois de uma reunião, em Bruxelas.

"Mas a discussão é muito mais alargada. É também a base industrial e as pessoas que têm de compreender que desempenham um papel", frisou.

Segundo o presidente do Comité Militar da NATO, a Suécia fez a coisa certa ao pedir à população para que se prepare para uma guerra. "Começa aí", disse. "A tomada de consciência de que nem tudo é planeável e que nem tudo vai correr bem nos próximos 20 anos", alertou.

De notar que as declarações surgiram no dia em que a NATO anunciou o início, na próxima semana, de manobras militares em grande escala, as maiores na Europa "em décadas", que durarão vários meses e envolverão cerca de 90 mil soldados da Aliança Atlântica.

Nas manobras, batizadas como 'Steadfast Defender 2024' ('Defensor firme 2024') e que decorrerão até maio, participarão não só militares dos 31 Estados-membros da organização como também da Suécia, que se encontra em processo de adesão.

Na quarta-feira, Bauer já tinha apelado a "toda a sociedade" para que apoie a Ucrânia na luta pela sobrevivência e defesa da democracia.

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