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Apresentadas queixas criminais contra presidente israelita na Suíça

Queixas criminais foram apresentadas na Suíça contra o Presidente de Israel, Isaac Herzog, que esteve hoje no Fórum Económico Mundial em Davos, adiantou a agência de notícias suíça ATS-Keystone.

Apresentadas queixas criminais contra presidente israelita na Suíça
Notícias ao Minuto

23:40 - 18/01/24 por Lusa

Mundo Isaac Herzog

As denúncias vão ser tratadas de acordo com o procedimento habitual, disse o Ministério Público (MP) suíço à ATS-Keystone.

O MP também indicou que estava em contacto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros para examinar a questão da imunidade do Presidente israelita, sem especificar o conteúdo das queixas.

Contactado pela agência France-Presse (AFP), o MP não respondeu.

Segundo a ATS-Keystone, as acusações foram feitas pelo grupo "Legal Action Against Crimes Against Humanity".

Citando um comunicado, a agência de notícias suíça referiu que o grupo apela à abertura de uma investigação criminal no país, paralelamente às acusações de genocídio contra o povo palestiniano na Faixa de Gaza, apresentadas pela África do Sul contra Israel perante o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ).

A África do Sul pediu na passada quinta-feira aos juízes do TIJ que imponham ordens preliminares vinculativas a Israel, incluindo a suspensão imediata da campanha militar israelita em Gaza. A presidente do tribunal, Joan E. Donoghue, disse que a África do Sul argumentou que as ações israelitas após os ataques de 07 de outubro do Hamas "têm caráter genocida".

Israel rejeita as acusações da África do Sul. Na sexta-feira, durante uma audiência no TIJ em Haia, nos Países Baixos, Israel advogou que tem o direito à sua defesa.

A guerra entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas em solo israelita, em 07 de outubro, que causou cerca de 1.400 mortos, segundo as autoridades.

Em represália, Israel prometeu aniquilar o Hamas, no poder em Gaza, e lançou uma ofensiva no território palestiniano que causou mais de 24 mil mortos, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas.

Leia Também: Normalização das relações com Arábia decisiva para fim da guerra em Gaza

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